Policial
Maior parte das denúncia por Whatsapp à polícia é de tráfico
Polícia Civil utiliza aplicativo. Foto: Reprodução EPTVA Polícia Civil de Campinas divulgou hoje (13) um balanço das denúncias recebidas pelo aplicativo Whatsapp da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). A maior parte é relacionada ao tráfico de drogas. O tipo de crime reúne 40% do total de 1,5 mil ocorrências descobertas por meio do aplicativo de mensagens desde agosto de 2018.
Outros crimes que também são bastante denunciados por meio do aplicativo são: estelionato, roubo e informações de procurados. A ferramenta foi lançada em agosto do no ano passado para ajudar a investigação policial. E segundo, a DIG foi importante na investigação de vários crimes, principalmente nas apreensões de drogas.
“O foco do nosso canal são os crimes patrimoniais que são basicamente furtos, roubos, estelionatos. Essas informações nos servem de subsídios para passar as nossas equipes operacionais os locais de maiores incidências de crimes visando ai uma prevenção de criminalidade”, afirmou José Carlos Fernandes, delegado titular da DIG.
Em agosto a polícia apreendeu 100 quilos de drogas que estavam em um ônibus clandestino na Rodovia D. Pedro. O veículo seguia para Arapiraca, em Alagoas. A apreensão foi na D. Pedro e uma pessoa foi presa. O Whatsapp também ajudou a polícia no fechamento de bingos clandestinos em Campinas.
O telefone (19) 98904-4629 também recebe denúncias de moradores de Valinhos, Vinhedo, Indaiatuba e Paulínia. Quem faz a denúncia não precisa se identificar. Pode mandar um áudio, foto ou vídeo. O sistema é operado pela central de inteligência da Polícia Civil que pode iniciar uma investigação de forma mais rápida ou encaminhar o caso para a delegacia responsável.
A central que recebe as mensagens fica na DIG de Campinas. Em alguns casos as câmeras da Cimcamp (Central Integrada de Monitoramento de Campinas) também ajudam no trabalho da polícia. “A localização dos produtos de ilícito, furtos e roubos de veículos, alguns são localizados desta forma e também a captura de indivíduos procurados. Nos desenvolvemos um programa que não permitem nem o próprio policial que vai fazer a investigação ter acesso ao número que fez a chamada, por isso o denunciante pode fazer de forma bem tranquila sem ser identificado”, afirmou o delegado. (Com informações da EPTV)
Fonte: AcidadeON