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Mário Gatti e Ouro Verde realizam mutirão de espirometria

A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar realiza mutirão de espirometria, exame que mede a quantidade e velocidade de ar que pode ser inalada ou expirada. Ele avalia a condição dos pulmões e auxilia no diagnóstico de doenças pulmonares obstrutivas como a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e a asma.

Os exames começaram nessa segunda-feira, 14 de agosto, no Hospital Ouro Verde e a previsão é que, até 1º de setembro, 240 pacientes sejam atendidos de terças às sextas-feiras, no período. No Mário Gatti, o mutirão ocorrerá neste sábado (19 de agosto), com a realização de 90 exames.

O aposentado João Barbosa, de 81 anos, fez o exame nesta terça-feira, no Ouro Verde. Segundo ele, o médico pediu o procedimento para investigar a causa de uma tosse persistente. O aposentado Geraldo Gregório da Silva, de 85 anos, também passou pelo exame, que aguardava há cinco meses. “Eu tenho bronquite e é bom investigar meu estado de saúde”, disse

Os pacientes recebem o resultado dos exames em dez dias para serem encaminhados a seus médicos, para definição de diagnósticos e tratamentos. Os exames são uma parceria entre a Rede Mário Gatti e a farmacêutica Boehringer Ingelheim, dentro do Programa Abraçar, uma plataforma de serviços com ações estruturadas que favorecem o aumento do diagnóstico e tratamento da DPOC.

O objetivo do mutirão é auxiliar a reduzir a fila de pessoas já cadastradas no Sistema Único de Saúde (SUS) elegíveis para a realização da espirometria, auxiliar no diagnóstico de doenças pulmonares obstrutivas, como a DPOC e asma, e na avaliação de eventuais sequelas pulmonares pós-covid 19.

A perspectiva é que, até dezembro, os 1,4 mil pacientes que aguardam o exame sejam atendidos. No Hospital Mário Gatti, 90 serão atendidos no sábado e outros 360 farão o exame às segundas-feiras, até dezembro. Já no Ouro Verde serão atendidos 240 no esquema de mutirão e outros 150 estão agendados por mês, totalizando a realização, na Rede, de 1.440 espirometrias até o final do ano.

No Brasil, quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia e 40 mil todos os anos em decorrência da DPOC. O tabagismo é o principal fator de risco para a doença, seguido de exposição ocupacional e ambiental envolvendo vapores químicos, poeira e outras partículas que provocam inflamação pulmonar.

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