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Nossa Cidade

Mata de Santa Genebra e Rede Mário Gatti destacam importância de voluntários

Dia 28 de agosto é o Dia do Voluntariado. Nesta semana dedicada à prática, dois órgãos da Prefeitura de Campinas exaltam o papel de voluntários para suas ações.

A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar tem um time de cerca de 130 voluntários que se dedicam a aliviar dores com sorrisos, atenção e carinho. Esse time atua em sete projetos de humanização nas unidades da Rede. 

“O voluntariado é importante para a nossa filosofia de humanização e também dar oportunidades às pessoas da nossa comunidade de doar seu tempo, seu carinho e seu amor àqueles que estão precisando”, afirma a coordenadora de Humanização da Rede, Lucimeire Martins. 

Nos hospitais, diz, o voluntário compartilha e ouve histórias. A sua atuação pode aliviar dores com sorrisos, atenção e carinho, gerando experiências sociais e solidárias a todos os envolvidos.

Na Rede, o maior deles é o projeto da Capelania, formado por 73 voluntários que visitam os pacientes e fazem orações, seguido do Acolhimento Psicológico, onde 13 psicólogos voluntários atendem trabalhadores da Rede Mário Gatti.

Entre os voluntários há dois grupos de palhaços: o Palhagatti, com 12 palhaços que levam alegria aos pacientes da Unidade Pediátrica Mário Gattinho e Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, e a Trup@Cada Palhaços Solidários, formada por dez integrantes que atuam nas unidades da rede.

Há também Os Griots – são três contadores de histórias que visitam os pacientes do Mário Gattinho – e outros nove voluntários do Instituto para Atividade, Terapia e Educação Assistida por Animais de Campinas (ATEAC), que fazem visitas com cães terapeutas às crianças atendidas também no Mário Gattinho. 

Nessa semana, um novo grupo de voluntários passará a atuar na Rede Mário Gatti na captação de doadores de sangue. São nove pessoas que atuarão nas unidades para sensibilizar famílias que têm pessoas internadas, a doarem sangue.

Mata Santa Genebra

Na Mata Santa Genebra, 30 voluntários dedicaram 500 horas de trabalho no programa de voluntariado somente neste ano de 2023. São 21 voluntários permanentes e nove que atuam em esquema de multirão. Em 2022, foram mais de mil horas dedicadas por 33 voluntários. 

Os voluntários da Mata de Santa Genebra auxiliam nos diversos projetos de uso público e educação ambiental – como recepção de escolas públicas ou visitas autoguiadas – e em atividades contínuas como do Borboletário Santa Genebra. O tempo de permanência estipulado costuma ser superior a seis meses. 

Há também aqueles que participam de mutirões de atividades com duração mais curta, de 1 a 5 dias, em eventos como a Feirata; Ecoférias; Semana do Meio Ambiente, e em projetos de pesquisa. A abertura de novas vagas é sempre divulgada no site da Prefeitura, da Fundação José Pedro de Oliveira e nas redes sociais.

O presidente da FJPO, Cidão Santos, afirma que trabalho do voluntário existentes em vários setores da FJPO é uma troca muito positiva. “Os voluntários aprendem bastante com educação ambiental e na convivência com os profissionais da fundação. E nós também aprendemos pois temos voluntários de várias profissões como advogados, médicos, administradores de empresas”, disse Cidão Santos.

O trabalho voluntário da Mata de Santa Genebra é realizado desde 2017 pela FJPO em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – que são os dois gestores da unidade de conservação. A ação voluntária promove o envolvimento da sociedade, contribui com atividades de gestão socioambiental, de uso público, pesquisa e monitoramento desenvolvidas no local.  

Os voluntários conhecem a fundo o trabalho desenvolvido na Mata, se envolvem na rotina da unidade, muitas vezes passam de um programa para outro, e se aproximam das riquezas e belezas da floresta. 

“Não há o que pague ver a alegria das crianças que visitam a Mata quando elas vão embora, com sorriso, agradecem e falam que foi gostoso e que trarão a família”, disse Regina de Fátima Garcia Buzzo, que mora perto da sede da FJPO e encontrou no voluntariado uma forma de se doar pelo próximo. “Não ficar fechado em nós mesmos, e nos abrir para a maravilha da floresta”, completou.

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