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Maternidade de Campinas abre inscrições para o I Seminário de Aleitamento Materno

A Maternidade de Campinas abre as inscrições para o I Seminário de Aleitamento Materno. Voltado para profissionais da área da Saúde, como médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, entre outros, o evento será realizado no dia 23 de fevereiro, no Anfiteatro da Maternidade, das 9h às 17h.

O evento, organizado pelo Comitê de Aleitamento Materno – CAM, tem por objetivo trazer os profissionais da Saúde (médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, etc.) para o debate sobre questões relacionadas ao aleitamento materno, assim como promover a atualização e difundir as melhores práticas de incentivo à amamentação.

Programação

Para o evento, foram convidados especialistas sobre aleitamento, entre eles, o Dr. José Martins Filho, que falará sobre “O bebê e a família na interface do aleitamento” e a Dra. Andrea Penha Spinola Fernandes, coordenadora do Banco de Leite Humano Hospital Leonor Mendes de Barros e dos Bancos de Leite da região metropolitana de São Paulo, que contará sobre as “Ações do IHAC – Iniciativa Hospital Amigo da Criança”, sobre as “Dificuldades e desafios da lactação em prematuros”, além de “O papel do ginecologista, obstetra e pediatra na lactação”.

Para os profissionais da Maternidade de Campinas as inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site www.maternidadedecampinas.com.br/seminario. Serão destinadas 50 vagas para o público externo, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 150,00 (profissionais) e R$ 100,00 (estudantes). Informações pelo telefone (19) 3306-6039.

Aleitamento

O leite materno é um alimento completo e ideal para o bebê, pois contém todos os nutrientes em quantidades adequadas, proporciona crescimento, é de fácil digestão, fornece água para hidratação, protege contra infecções e alergias e reduz problemas ortodônticos (nos dentes) e fonoaudiológicos (na fala) associados ao uso de mamadeira.

O aleitamento deve ser exclusivo até os seis meses de vida do bebê, período em que não deve ser oferecido qualquer outro tipo de alimentação ou bebida, incluindo água ou chá. Depois, pelo menos até os dois anos de idade, o aleitamento deve continuar associado à alimentação complementar.

Além de ser uma prática natural, a amamentação traz inúmeros benefícios tanto para o bebê como para a mãe, entre eles a interação entre mãe e filho e uma grande ajuda para o desenvolvimento motor e emocional da criança.

Banco de Leite

Na Maternidade de Campinas, o Centro de Lactação – Banco de Leite Humano – iniciou suas atividades em fevereiro de 1993, a partir da necessidade de manter o aleitamento materno principalmente para os bebês internados na UTI Neonatal, assim como prestar auxílio às mães no pós-parto com dificuldade para amamentar.

O serviço conta com estrutura e equipamentos específicos para o processamento e armazenamento do Leite Humano, além de uma sala de Apoio à Amamentação, com poltronas adequadas à ordenha, e Sala de Atendimento para acolhimento de mães e bebês com necessidade de auxílio na amamentação.

Um dos diferenciais do BLH da Maternidade é o uso, desde junho de 2016, de bombas elétricas para auxílio da ordenha, o que permitiu uma maior captação e distribuição do leite materno aos recém-nascidos prematuros. Esses resultados integram um trabalho científico que será apresentado pela Maternidade de Campinas em importantes eventos científicos da área, como o V Congresso Paulista de Bancos de Leite Humano; XV Encontro Paulista de Aleitamento Materno; Encontro Nacional das Referências Estaduais em BLH e II Congresso Macrorregional da Região Sudeste.

Em 2017 foram realizados, em média, por mês, 492 atendimentos individuais e 11 em grupos; 65 visitas domiciliares; coletados 70 litros de leite humano, dos quais 60 litros foram pasteurizados e 50 litros distribuídos.

Atualmente, considerando a taxa de ocupação da Maternidade, para atender os internados na UTI Neonatal seria necessário o envio de 4,5 a 6,0 litros/dia para atender todos recém-nascidos prematuros exclusivamente com leite humano. No entanto, com a estrutura atual, a média diária enviada tem sido de 1,5 a 2,5 litros/dia, sendo a demanda restante suprida com uso de fórmula láctea.

Desta forma, as atuais necessidades do Banco de Leite envolvem a maiorconscientização da população sobre a importância da doação do leite materno; a aquisição de um carro convencional com ar-condicionado para a ampliação da coleta nas residências das doadoras; a adequação de uma sala para realização de aulas de amamentação e a aquisição de aparelhos com tecnologia para leitura de crematócrito, acidez dornic e de cálcio, fósforo e proteínas.

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