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Nossa Cidade

Moradoras do Residencial Santa Luzia visitam Delegacia da Mulher

As moradoras do Residencial Santa Luzia, localizado no Jardim Santa Lúcia, região Sul do município, visitaram, na tarde desta terça-feira, 7 de agosto, a 2ª Delegacia da Mulher de Campinas (DDM), que está localizada à Rua Ferdinando Panattoni, 590, Jardim Paulicéia, no mesmo prédio da 2ª Seccional.

 

 

 

A visita foi organizada como parte da celebração dos 12 anos da entrada em vigor da Lei Maria da Penha e, ao mesmo tempo, para retribuir a visita feita pela delegada titular da DDM, Maria Helena Taranto Joia, que ministrou palestra no Residencial Santa Luzia, no último dia 20 de julho. A parceria com a DDM e o convite da delegada Maria Helena possibilitaram a participação das moradoras do residencial no encerramento de toda ação intitulada “Violência Doméstica e Apoio à Mulher”.

 

 

 

 

As moradoras foram recepcionadas por Maria Helena, assistiram a peça “Até quando, Maria”, encenada por guardas municipais e participaram de um coquetel que terminou com a apresentação da cantora de MPB Carol Viana.

 

 

 

Para a delegada aposentada e assessora técnica da Secretaria Municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, Teresinha de Carvalho, autora do projeto que inclui a peça de teatro, a proposta é que a Lei Maria da Penha tenha maior efetividade.

 

 

 

 

“Estamos levando esta peça de teatro para todos os lugares possíveis, comunidades, escolas, na perspectiva de que as mulheres não se submetam mais à violência doméstica e que elas tenham coragem para denunciar,” afirmou.

 

 

 

Segundo o diretor do Deinter 2, José Henrique Ventura, as mulheres precisam ser tratadas com mais dignidade. “A mulher precisa sair da situação de vítima da violência doméstica e seguir seu caminho. A denúncia não pode se transformar apenas num boletim de ocorrência ou numa medida protetiva,”completou.

 

 

 

A aposentada Ivone Antonia Ribeiro disse que as mulheres estão deixando de se esconder. “Eu vivi com uma pessoa durante 10 anos. Os cinco primeiros anos foram maravilhosos, mas depois minha vida virou um tormento. Criei coragem e tomei a atitude de parar de me submeter. Pedi a separação. As mulheres estão deixando o medo de lado e lutando mais por seus direitos”, pontuou. 

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