Nossa Cidade
Museu da Imagem e do Som (MIS) recebe mostra gratuita de videoarte
O Museu da Imagem e Som (MIS) de Campinas recebe até o dia 30 de abril, a mostra “Vamo logo que lá fora já tão chamando”, que apresenta trabalhos de videoarte de oito artistas de variadas formações das artes. A mostra é gratuita e pode ser conferida de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 15h, no corredor do acervo geral do MIS.
Atravessadas pelo cinema, pela dança e pelas artes visuais, as obras apresentam olhares sensíveis em relação a diversas subjetividades e coletividades. A reunião dessas obras se dá, para além de sua linguagem, como uma forma de celebração, de farra, de comemoração pelo devir, pelos anos vindos e pelos vindouros.
Artistas expositores por ordem alfabética:
Alisson Nogueira
Bruno Costa
Lui Kanashiro
Luisa Naves
Paula Monterrey
Hellen Audrey
Renata Dorea
Vitor Bárbara
Informações sobre as obras
Título: Casa dos Milagres
Ano Produção: 2019
Classificação: Livre
Tempo: 11 minutos
Sinopse
A videografia “Casa dos Milagres” foi desenvolvida durante o contexto pandêmico em 2020, com financiamento do Salão de Artes Visuais Único. O projeto visa elaborar considerações sobre memória, narrativas familiares, arquivos e êxodo.
Ficha técnica
Concepção e realização: Alisson Nogueira
Título: Sem título (prato)
Ano Produção: 2019
Classificação: 10 anos
Tempo: 2min 52s
Sinopse
O vídeo Sem título (prato) foi impulsionado, dentro de meu processo criativo, pela ‘sensação de comer meus próprios dentes’ – metáfora elaborada a partir do cenário de aumento dos discursos de ódio e violência generalizada a partir de 2018, principalmente contra corpos jovens, negros e pobres. “Estruturei o pensamento do vídeo em torno de uma reflexão sobre esta violência e sua digestão. Pessoas que são expurgadas e tem seus saberes e culturas devorados, excluídos, marginalizados e por fim mortos”, diz Bruno dos Santos.
Ficha técnica
Concepção e realização: Bruno dos Santos
Título: Falésias
Ano Produção: 2021
Classificação indicativa: Livre
Tempo: 3 minutos
Sinopse
Composta em 2019, originalmente para viola e piano e animada em 2020, “Falésias” é uma vídeoarte com reflexos biográficos e desejos de conclusões. “Durante a quarentena, com todas as alterações nos modos de se relacionar, consumir e produzir arte, ver e ouvir, ‘Falésias’ surge como um labirinto, uma criação conjunta que está bem longe de representar o final tal qual nos foi ensinado a esperar. A conclusão de uma etapa indica apenas o começo de outra”, explicam os criadores.
Ficha técnica
Storyboard e animação: Lui Kanashiro
Concepção e composição: Thayná Bonacorsi e Gui Augusta
Viola: Thayná Bonacorsi
Piano: Leonardo Caron
Sintetizadores: Datamosh
Pós-produção: Gui Augusta
Título: PATUÁ
Ano Produção: 2020
Classificação: 10 anos
Tempo: 2min 56s
Sinopse
Para quebrar um feitiço, Maya invoca o espírito de Ayo: um antigo amor que está se transformando em um egum, para ajudá-la a criar um Patuá, amuleto de proteção espiritual yorubá. Juntas invocam seus ancestrais, permitindo – desta maneira – que Maya continue com sua vida, enquanto Ayo conclua sua jornada para o mundo dos mortos.
Ficha técnica
Montagem, Direção, Produção, Realização, Roteiro e Argumento: Renata Dorea
Elenco: Renata Dorea, Agostinha Dorea, Sueli Dorea (Arquivos)
Título: Uma Dança Torta
Ano Produção: 2019
Classificação: Livre
Tempo: 10min 21s
Sinopse
“Uma casa, supostamente torta, no centro de Campinas, contou sua história para mim e se fez dança. As histórias e memórias escritas nas paredes, o convívio com os habitantes e a relação de tempo e espaço com a vizinhança deste ambiente, foram entrelaçadas com poemas e música para a escrita poética. Uma dança torta é uma homenagem à amizade, às arquiteturas que contam histórias, ao tempo de convívio e uma celebração ao projeto Torta que acolheu e inspirou tantas pessoas no coração de Campinas”, diz Hellen Audrey.
Ficha técnica
Roteiro e Dança: Hellen Audrey
Voz: Paula Monterrey
Produção Audiovisual: Luisa Naves
Música: Con toda palabra – Lhasa
Poemas: Manoel de Barros e Clarice Lispector
Título: O que os olhos vêm a cabeça sente
Classificação: Livre
Tempo: 1 minuto
Sinopse
O isolamento social, o cenário político, o rosto à frente das telas, mais e mais provocam uma dor de cabeça. Qual o motivo?
Ficha técnica
Concepção e realização: Vitor Bárbara
Serviço:
Mostra “Vamo logo que lá fora já tão chamando”
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas, na Rua Regente Feijó, 859, Centro,
Data: até 30 de abril
Horário: terça a sexta, das 9h às 17h; sábado, das 9h às 15h
Entrada: gratuita