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Nossa Cidade

Museu da Imagem e do Som (MIS) tem sessão especial no Dia das Crianças

Dia da Criança é dia também de cinema. O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas preparou uma Matinê Especial do Dia das Crianças nesta quarta-feira, dia 12 de outubro, com o filme “Luca”, às 15h. Também haverá sessão à noite para adultos e opções ao longo da semana até domingo, dia 16. As sessões de cinema são gratuitas. 

Os pequenos poderão curtir a  primeira sessão desta quarta-feira, às 15h, com a exibição do filme “Luca”, que vive aventuras com seu novo melhor amigo. Mas a diversão é ameaçada por um segredo: seu amigo é um monstro marinho de outro mundo e que fica abaixo da água.

Os próximos filmes da programação do MIS serão divulgados a cada semana.

Quarta-feira, 12/10 – LUCA – 15h – livre

Direção de Enrico Casarosa

EUA, 2021, Colorido, 95 min., dublado

Matinê Especial do Dia das Crianças

Luca vive aventuras com seu novo melhor amigo. Mas há um segredo que pode ameaçar a diversão: o amigo de Luca é um monstro marinho e vive em outro mundo, abaixo da superfície da água.

Quarta-feira, 12/10 – QUE BOM TE VER VIVA – 19h30 – 16 anos

Direção de Lúcia Murat

Brasil, 1989, colorido, 100 min., original em português

Cine Olga

A diretora Lúcia Murat, que foi torturada no período da ditadura militar, narra a vida de algumas mulheres brasileiras que pegaram em armas contra o regime militar. Há uma série de depoimentos de guerrilheiras e cenas do cotidiano dessas mulheres que recuperaram, cada uma à sua própria maneira, os vários sentidos de viver.

Quinta-feira, 13/10 – MEDIDA PROVISÓRIA  – 19h30  – 14 anos

Direção de Lázaro Ramos

CinePreto CenaPreta

Curadoria de Daniel Almeida

Sexta-feira, 14/10 – PIANO BLUES – 15h – livre

Direção de Clint Eastwood

EUA, 2003, colorido, 88 min., legendado

Curadoria de Danilo Ciacco e Claudia Bortolato

Piano Blues é um dos filmes que compõem a série de documentários The Blues, produzida por Martin Scorsese. O filme apresenta entrevistas e performances ao vivo dos pianistas Ray Charles, Dave Brubeck, Dr. John e Marcia Ball.

Sexta-feira 14/10 – JANGO – 19h30

Década de 1960, Guerra Fria. No Brasil, João Belchior Marques Goulart, mais conhecido como “Jango” e então presidente do país, sofre um golpe militar que resultaria em uma ditadura de três décadas. O filme traz para o debate os diferentes projetos de sociedade em disputa na década de 1960 no Brasil e nos provoca a identificar as contradições que persistem a nos assombrar.

Sábado, 15/10 – A GUERRA DOS MUNDOS – 19h30 – livre

EUA, 1951, colorido, 85 min., legendado

Lado B

Vencedor do Oscar de melhor Efeitos Visuais, o filme é baseado na obra de H. G. Wells. Os cientistas Clayton Forrester e Sylvia Van Buren são os primeiros a chegar ao local onde caiu um meteorito. Logo depois, uma máquina alienígena aparece e começa uma matança aleatória. Fuzileiros navais são enviados para o local, porém as forças de ataque deles não estão à altura da força de ataque dos alienígenas.

Domingo, 16/10 – ALPHAVILLE – 15h30 – 16 anos

Direção de Jean-Luc Godard

França, 1965, PB, 98 min., legendado

Mostra “Godard, o subversivo”

Desde o início da década de 1960, uma tendência começou a se manifestar no gênero do filme de ficção científica, à medida que um número crescente de diretores importantes usa a forma de ficção científica para expressar suas visões sobre a sociedade, a humanidade, o presente e o futuro. “Alphaville” é a contribuição de Godard. Como muitas distopias produzidas no período, o futuro para Godard não é de alegria e felicidade; mas um mundo governado por um sistema totalitário em que o indivíduo não vale quase nada e seu povo alienado não tem utilidade para a arte, o amor ou mesmo o pensamento. As pessoas foram reduzidas essencialmente ao nível de robôs, identificadas apenas por números, sem vontade própria, ideias ou sentimentos. Ainda assim, o espectador não vê na tela nada que pareça incomum ou extraordinário já que Godard renuncia a qualquer mise-en-scéne futurista. Sua Alphaville do futuro é a Paris de 1965, na qual uma atmosfera desumanizante se expressa através do trabalho de câmera de Raoul Coutard, colaborador habitual do cineasta, que filma prédios de concreto e vidro em alto contraste, alterna imagens positivas e negativas em tomadas muito curtas e prioriza cenas noturnas. O aspecto mais incomum do filme é o som, particularmente a voz monótona do cérebro central que governa Alphaville, em contraste com a trilha um tanto insinuante de Paul Misraki.

Domingo, 16/10 – PIERROT LE FOU – 17h30 – 16 anos

Direção de Jean-Luc Godard

França, 1965, Colorido, 110 min., legendado

Mostra “Godard, o subversivo”

Ferdinand (Jean-Paul Belmondo) leva uma vida burguesa e confortável, mas monótona. No auge do seu tédio ele decide deixar esposa e filhos para viver com uma ex-namorada (Anna Karina). É quando começa o início das confusões em que Godard atira seus protagonistas, depois da descoberta de um cadáver em seu apartamento passam a ser perseguidos por gangsteres argelinos. Em meados da década de 1960, Godard estava em uma encruzilhada. Em apenas cinco anos fez nove longas-metragens que, por sua originalidade audaciosa, fizeram dele o diretor mais falado do mundo. Em geral, esses filmes se baseiam em estruturas ou gêneros pré-existentes como base a partir da qual o talento extraordinário de seu criador para a invenção espontânea poderia florescer. Mas quando ele começou a filmar “O Demônio das Onze Horas”, as convenções do filme noir subjacentes ao romance “Obsession” de Lionel White do qual partia já não o interessavam. Em vez disso foram a rápida escalada da guerra no Vietnã, o término de seu casamento com Anna Karina e sua própria dúvida sobre o valor do que havia conquistado que estimulariam Godard a novos patamares de originalidade criativa. Ele disse que, ao fazer este filme, sentiu como se estivesse fazendo o seu primeiro.

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