Nossa Cidade
No Dia Internacional para Redução do Risco de Desastres, Defesa Civil divulga serviços
Nesta sexta-feira, 13 de outubro, comemora-se o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres, data instituída pelas Nações Unidas para marcar a importância da construção de um mundo mais seguro e resiliente. Campinas, primeiro Centro de Resiliência do Brasil, tem uma série de iniciativas voltadas à prática. Entre elas está o Campinas Resiliente, site da Defesa Civil que traz diversas informações sobre o clima e disponibiliza alertas para a população.
No Campinas Resiliente, é possível verificar, por exemplo, quais foram os últimos alertas emitidos pelos serviços do Sistema de Proteção e Defesa Civil. Os boletins da Defesa Civil do Estado com a previsão meteorológica para os próximos cinco dias estão lá, bem como a menor Umidade Relativa do Ar (URA) registrada nas cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e os alertas de Atenção e Emergência para a URA.
Os dados diários do clima em Campinas estão igualmente em uma página do Campinas Resiliente. E em detalhes: com temperatura máxima, mínima, máxima velocidade do vento, URA e índice pluviométrico (índice de chuvas). Os dados são do Instituto Agronômico (IAC) compilados das Estações Meteorológicas Automáticas, como as que ficam no Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, e no Instituto Agronômico (IAC). A divulgação é feita pelo Setor de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Campinas que conta com uma equipe de sobreaviso de olho em tudo o que acontece no clima hoje.
A coordenadora do Setor, Sueli Castiglieri, ressalta que o site é uma ferramenta importante para técnicos e para a população, permitindo verificar diversos índices no mesmo local. Além da possibilidade de verificar por si próprio os índices, o cidadão também conta com o trabalho do Setor que analisa, “traduz” e emite os avisos para a população.
É no Campinas Resiliente que a população também encontra recomendações diversas para climas adversos. Por exemplo, ao entrar na página, há um link para as recomendações de saúde para lidar com dias quentes e temperaturas elevadas.
A partir do site, cidadãos em geral, pesquisadores, especialistas e jornalistas também podem acessar informações de radares, de redes meteorológicas, de comitês de saúde pública e de outros órgãos da Defesa Civil. O primeiro ícone é o Mapa Interativo da Rede Observacional para Monitoramento de Risco de Desastres Naturais do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
As informações sobre os diferentes índices pluviométricos das cidades estão ali. Para acessar, o processo é o seguinte: digite a cidade e o estado logo acima do mapa. Exemplo: Campinas, SP. O mapa vai mostrar uma série de pontos em volta da “bandeirinha” da cidade. Clique em um deles dentro da cidade e veja as informações daquela estação pluviométrica e das demais da cidade com a precipitação de chuva acumulada em milímetros entre 1h e 96 horas.
Outro link interessante é o da Rede Meteorológica CIIAGRO/IAC representada no site por uma nuvem azul e um sol. O CIIAGRO é o Centro Integrado de Informações Meteorológicas. Para ver os dados de Campinas, escolha as estações da cidade no menu. São duas: Campinas-SP e Campinas – P Taquaral – SP. No site, é possível ver os dados meteorológicos das últimas 24 horas e sete dias da semana. Estão lá as temperaturas mínimas e máximas de cada dia, o índice de umidade do ar (também mínimo e máximo) e a precipitação (quanto choveu) acumulado em mm. É possível ainda clicar na opção de “Dados Meteorológicos de 20 minutos” e ver neste intervalo de tempo como cada índice está variando.
O site da Defesa Civil de Campinas também faz link com o Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo (Saisp). É por lá que a Defesa Civil consegue ver como estão os índices de captação de água do Sistema Cantareira/Rio Atibaia/Capivari.
Celebrando este Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres, o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, compartilha ainda uma notícia que presenteia a resiliência na cidade. Em breve, o Campinas Resiliente vai ganhar uma cara nova. “A Defesa Civil e o Departamento de Informatização (Deinfo) da Secretaria de Chefia de Gabinete estão trabalhando no projeto de remodelação do site. Além de manter todos os recursos já existentes, o site ganhará um design inovador”, contou.
Alertas
Como medida de prevenção, as pessoas podem se cadastrar no Sistema de Alerta da Defesa Civil, que envia mensagens de texto com recomendações e avisos sobre chuva, raios e temporais. O serviço é gratuito.
Para se cadastrar, basta enviar um SMS para o número 40199 colocando o CEP da residência no assunto da mensagem.
Contato com a Defesa Civil
A Defesa Civil orienta que em caso de quedas de árvores sobre vias públicas ou imóveis, as pessoas podem entrar em contato pelo telefone 199. Por meio deste número, é possível solicitar também uma vistoria da Defesa Civil caso seu imóvel tenha sido afetado pela chuva. Para solicitações de podas e extrações de árvores, o contato é pelo telefone 156. Em caso de emergências, ligue para o telefone 193 do Corpo de Bombeiros.
Resiliência – o que a minha cidade faz?
Nesta quinta-feira, 13 de outubro, comemora-se o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres, data instituída pelas Nações Unidas para marcar a importância da construção de um mundo mais seguro e resiliente. Campinas, primeiro Centro de Resiliência do Brasil, tem uma série de iniciativas voltadas à resiliência.
Conheça algumas das ações que tornam Campinas mais resiliente
– Selo Empresa Resiliente: a partir deste ano, Campinas vai premiar três empresas que investem e mantêm ferramentas para a redução de riscos de desastres no município de Campinas. As inscrições estão abertas até o dia 15 de novembro pelo formulário: https://forms.campinas.sp.gov.br/index.php/497822?lang=pt-BR. Saiba mais sobre o Selo clicando aqui: https://portal.campinas.sp.gov.br/noticia/50441.
– Treinamento constante: equipes da Prefeitura recebem treinamento contínuo para aplicação de boas práticas de resiliência por meio de workshops, palestras e eventos das Nações Unidas.
– Utilização de instrumentos de autoavaliação dos serviços públicos: o município aplica a ferramenta Scorecard que permite apontar, por meio de indicadores, como programas e projetos podem ser otimizados, identificar as fragilidades e apontar de que forma a população pode ser beneficiada com novas iniciativas. A Administração municipal já concluiu o diagnóstico da resiliência dos sistemas alimentares e está iniciando o de Inclusão de Pessoas com Deficiência. A ferramenta deve avançar para incluir outras áreas.
– Intercâmbio entre cidades: o município recebe gestores de diversas cidades para compartilhar experiências e boas práticas na área de resiliência. Também troca experiências com outras cidades espalhadas pelo mundo e que integram a Iniciativa Construindo Cidades Resilientes das Nações Unidas.
– Centro de Operação de Emergência (COE): Campinas já tem um que fica no Paço Municipal e foi montado com recursos das Nações Unidas e logo terá outro com verba do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Campinas (Fundocamp).
– Operações Estiagem e Verão: anualmente, uma força-tarefa coordenada pela Defesa Civil realiza as operações Estiagem e Verão. As estratégias têm contado cada vez mais com monitoramento preventivo, com vistorias em áreas de risco de incêndio ou de alagamento e inundações, e utilização de tecnologia para auxiliar no trabalho, como imagens de satélite e uso de drones.