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No Dia Nacional do Surdo, Saadi visita Central de Interpretação de Libras
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, visitou na manhã desta segunda-feira, 26 de setembro, Dia Nacional do Surdo, a Central de Interpretação de Libras (CIL), da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, serviço de atendimento ao público surdo ou com deficiência auditiva, para intermediar a comunicação com os demais serviços públicos. A CIL fica na Avenida Anchieta, 343, Centro, faz atendimentos presenciais e por videochamadas pelo (19) 99119-5316, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
“A Central de Libras de Campinas completa sete anos (no dia 29 de setembro). É uma iniciativa fantástica. Temos equipamentos e três intérpretes de Libras, que ajudam muito a população em diversas situações, como atendimento nas áreas de saúde, assistência, Justiça, INSS. O serviço possibilita que a pessoa surda possa ter contato e se comunicar pela linguagem de Libras. Parabéns pelo empenho de vocês“, disse o prefeito, Dário Saadi.
A secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Vandecleya Moro, apresentou os detalhes do serviço. “São mais de 200 atendimentos por mês”, disse.
A intérprete de Libras, Josie Ananias, destacou que o serviço é essencial para que as pessoas surdas “possam acessar os serviços públicos por meio do diálogo do intérprete de Libras com os profissionais”. Também trabalham na CIL, atendendo a população surda, as intérpretes Andressa Lima e Anete Dias.
O diretor do Departamento de Gestão Política dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Paulo Guimarães, e outros funcionários, acompanharam a visita do prefeito.
Dia do Surdo
O Dia do Surdo, no Brasil, foi oficializado em 2008, por meio do decreto lei 11.796. O dia 26 de setembro foi escolhido por ser a data da fundação da primeira escola de surdos no país, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Fundado em 1857, na cidade do Rio de Janeiro, o Instituto segue em atividade.
Segundo o censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Campinas tinha, naquele ano, 48.357 pessoas com deficiência auditiva, o que equivalia a 4,5% da população. Dessas, 3.891 foram classificadas, na época, como pessoas com total deficiência auditiva (surdez).