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Obras do BRT mudam saídas dos terminais Rodoviário e Metropolitano

Obras do BRT

O avanço das obras de implantação dos corredores BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido) no município provoca alteração na saída dos ônibus do Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo e do Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira. A partir desta quarta-feira, dia 5 de dezembro, o percurso dos veículos com destino à Avenida Lix da Cunha terá pequeno desvio.

Os ônibus que saem do Terminal Rodoviário irão acessar desvio provisório para a Rua Francisco Elisiário. Depois, seguem pela Avenida Governador Pedro de Toledo e Avenida Lix da Cunha.

Já os ônibus do Terminal Metropolitano saem direto pelo Túnel Joá Penteado, no sentido Centro – bairro, realizam retorno e acessam, novamente, o Túnel Joá Penteado (sentido bairro – Centro), entrando à esquerda com destino à Avenida Lix da Cunha.

As duas alterações terão duração prevista de quatro meses. A ação é necessária para a construção de viaduto que passará sobre a continuação da Rua Marques de Três Rios e ligará os ônibus do BRT à futura Estação Rodoviária.

A Estação Rodoviária será construída entre as vias Barão de Itapura e Dr. Mascarenhas. O futuro viaduto irá permitir que os ônibus do BRT acessem a futura estação, sem conflito viário com o Terminal Rodoviário. As obras estão dentro do Lote 1, Trecho 1 do Corredor BRT Campo Grande.

“Estamos realizando as obras do BRT no entorno dos terminais rodoviário e metropolitano com a preocupação de preservar a segurança e a qualidade do transporte oferecido aos usuários desses sistemas. Com esse objetivo em mente, a discussão das melhores alternativas de deslocamento foi feita, antecipadamente, com os operadores e responsáveis de todas as empresas”, afirma o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

Estágio dos trabalhos

Atualmente, os trabalhos de implantação dos três corredores BRT – Ouro Verde, Campo Grande e Perimetral – envolvem limpeza de área, terraplanagem, drenagem, contenções e pavimentação.

No Corredor BRT Ouro Verde já são 5,1 km de limpeza, drenagem e terraplenagem. Também foram finalizadas as fundações da ponte sobre o rio Capivari; concluídas as execuções das vigas de concreto dessa ponte; e iniciada a execução do Terminal Campos Elíseos. As obras contemplam trechos nas avenidas das Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim.

No Corredor BRT Campo Grande são 7,3 km de limpeza, drenagem, terraplenagem e pavimento, além da execução da estrutura de concreto de sete estações e a estrutura metálica da Estação Vila Teixeira. Também foram finalizadas as fundações de cinco viadutos e iniciadas as fundações de três novos viadutos.

No Corredor BRT Perimetral são 3,6 km de limpeza, drenagem, terraplanagem e pavimentação executados. Está em andamento a execução de quatro estações.

“As obras do BRT permanecem dentro do cronograma previsto e, em alguns casos, estão até um pouco adiantadas”, aponta Barreiro.

Dados Gerais

O BRT campineiro contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).

O BRT Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, saindo do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan ao Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

Os três corredores BRT do município – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral – tem custo total de R$ 451,5 milhões. Serão 36,6 km de corredores, com tempo total de obras de três anos, e entrega em meados de 2020.

Lotes

A elaboração dos projetos executivos e realização das obras dos três corredores BRT foram divididas em quatro lotes.

– Lote 1: compreende o trecho 1 do Corredor Campo Grande, que é a ligação entre a região central até a Vila Aurocan, com extensão de 4,3 km; além de todo corredor perimetral, com 4,1 km. O responsável pelo Lote 1 é o Consórcio Corredor BRT Campinas, formado pela Arvek, D. P. Barros, Trail, Enpavi e Pentágono. O valor total do lote é de R$ 88,9 milhões.

– Lote 2: trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km. O trecho 2 é da Vila Aurocan até a ponte sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende a ponte da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. Responsável: Empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. Valor total do lote: R$ 191,1 milhões.

– Lote 3: trecho 1 do Corredor Ouro Verde, que liga a região central até a Estação Campos Elíseos, com 4,8 km de extensão. Responsável: Empresa Compec Galasso. Valor total do lote: R$ 66,5 milhões.

– Lote 4: trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde, que compreende a ligação da Estação Campos Elíseos até o Terminal Vida Nova, totalizando 9,8 km de extensão. O trecho 2 vai da Estação Campos Elíseos até o Terminal Ouro Verde, com 5,7 km. E o trecho 3 liga o Terminal Ouro Verde até o Terminal Vida Nova, com 4,1 km. Responsável: Consórcio BRT Campinas (Artec; Metropolitana). Valor total do lote: R$ 104,9 milhões.

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