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Cultura & Lazer

Oficina de Costura oferece oportunidades a moradoras da Região Sul

O Trabalho Técnico Social do Pac Santa Lúcia promoveu entre os meses de agosto e outubro uma oficina de costura na sede do CRAS da Vila União, com a participação de moradoras de todos os bairros que integram o PAC Santa Lúcia: Jd. Yeda I e II, Vila Bordon, 02 de Julho, Santa Lúcia e Vila Palácios, na região Sul do município.

De acordo com a assistente social, Taisse Andrade, o principal objetivo da oficina foi oferecer condições para que as alunas desenvolvessem habilidades, aprendendo um novo ofício.

“Com a oficina, as alunas, que em sua maioria são donas de casa, têm a possibilidade de complementar a renda familiar, além de aumentarem a autoestima e autonomia”, acrescenta.

O curso totalizou 48 horas de aulas práticas de costura, com a artesã Iara Raposo, e foram produzidas onze peças diferentes.

De acordo com Iara, algumas alunas chegaram sem nunca terem tido contato com uma máquina de costura, portanto as primeiras aulas consistiram na confecção de peças mais simples, para que pudessem aprender costura reta e alguns pontos de bordado. Ao longo das aulas, os trabalhos foram evoluindo e novas técnicas foram ensinadas e aplicadas nas peças.

“Posso dizer que o grupo foi dinâmico e o trabalho muito produtivo, pois tínhamos apenas seis máquinas funcionando, um espaço apertado, e em apenas 48 horas de trabalho, foram produzidas onze peças com técnicas diferentes”, comenta Iara.

Ela também diz que se impressionou com o fato de não haver faltas injustificadas e nem desistências durante as aulas.

Além de ensinar os pontos, passar os moldes para o corte de cada peça, Iara sugeriu uma base de cálculo de preço às alunas.

“Também dei dicas de onde comprar o material, inclusive no próprio bairro onde os preços são mais em conta. Algumas alunas já estão se preparando para produzir e vender as peças, estão realmente prontas para isso”, acrescentou.

Priscilla Freire da Silva, dona de casa e moradora do Jardim Yeda há mais de 40 anos já fazia tapetes em barbante, mas nunca havia costurado com uma máquina.

“Agora eu dou mais valor ao trabalho das costureiras, porque é difícil. Ficou mais fácil de aprender porque a professora tem muita paciência e explica várias vezes”, destaca.

Ela, que está desempregada, se inscreveu na oficina para além de aprender um novo ofício, se divertir e se distrair um pouco.

“A gente não vê a hora passar quando está fazendo artesanato, gostei muito da oficina. Gostaria que tivéssemos mais projetos como esse”, completa.

Ao final do curso, as alunas, a professora e as assistentes sociais fizeram uma festa de confraternização para comemorar o sucesso das aulas.

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