Nossa Cidade
Oficina de papinhas discute alimentação saudável no primeiro ano de vida do bebê
Profissionais como cozinheiros, monitores e educadores que trabalham nos berçários das unidades de ensino da rede municipal de Campinas participam de oficina sobre alimentação saudável no primeiro ano de vida dos bebês. A última de uma série de três encontros promovidos pelo Departamento de Alimentação escolar das Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa-Campinas) acontece nesta quarta-feira, dia 24 de abril, na Cozinha Escola da Ceasa. No total, 75 profissionais passaram pelas da capacitação.
O objetivo dos encontros é demonstrar na prática como deve ser feita a introdução da alimentação complementar a partir dos seis meses de vida. Segundo a nutricionista Camila Porto, as oficinas acontecem todos os anos, são bastante produtivas e promovem importante troca entre as cozinheiras e os educadores que trabalham juntos nas creches do município que possuem o agrupamento I (berçário).
Entre os temas abordados estão a importância do incentivo à continuação do aleitamento materno, mesmo depois que o bebê entra na creche; o que é a alimentação complementar e quais as refeições que a compõe; quando começar a alimentação complementar e de que forma; a composição da papa principal e os grupos de alimentos; a importância da mastigação e evolução das consistências e texturas e o prejuízo das papas liquidificadas.
Camila Porto explica que na dinâmica das oficinas, depois de uma apresentação, os participantes são divididos em quatro grupos que têm que preparar uma receita de papinha principal e uma receita de papa de frutas, seguindo o receituário padrão e as porções adequadas para cada faixa etária e respeitando a consistência dos alimentos dos seis meses até o primeiro ano de vida.
“Durante a prática são tiradas muitas dúvidas com relação ao preparo das papas e desmitificadas algumas questões de senso comum como, por exemplo, de que as carnes não são possíveis de amassar com o garfo, de que as folhas trazem risco de engasgo, que determinados grupos de alimentos não podem ser ofertados no primeiro ano de vida pois podem causar alergias”, diz Porto.