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Oficina discute sistemas alimentares e cidades resilientes com foco no pós-covid

Oficina discute sistemas alimentares e cidades resilientes com foco no pós-covid

Com o objetivo de reunir experiências e aprendizados adquiridos com o enfrentamento da Covid-19 na área de alimentação, a Prefeitura promoveu nesta quarta-feira, 14 de junho, a oficina “Sistemas Alimentares e Cidades Resilientes com Foco no Pós COVID-19” na Sala de Resiliência do Paço Municipal. O evento abordou iniciativas para a implementação de diversas ações que garantam a produção, disponibilização e acesso à alimentos seguros em situações de desastres, mantendo o bem-estar da população e sem gerar impacto ambiental nocivo às gerações futuras.

O evento foi organizado pelo Centro de Resiliência de Campinas (CRDC), coordenado pela Defesa Civil, com parceria da Secretaria Municipal de Saúde e participação de representantes do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped) da Unicamp, Secretarias Municipais de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH); Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Econômico e Inovação; além das Centrais de Abastecimento de Campinas S.A (Ceasa). 

A importância da colaboração entre diferentes atores, como governos, organizações internacionais, setor privado, sociedade civil e comunidades locais, para alcançar os objetivos propostos no que concerne aos sistemas alimentares foi destacada no evento pela coordenadora de Fiscalização de Alimentos, Anne Dutra, do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da Secretaria Municipal de Saúde, responsável por exposição na oficina.

Tendo como foco os sistemas alimentares, a oficina trouxe ainda apresentação de Mariana Maia, representante da SMASDH, que abordou o programa Agricultura Urbana como uma das estratégias para o abastecimento local, considerando também o processo de urbanização da cidade. Outra exposição foi a de Claudinei Barbosa do Ceasa que destacou a necessidade de melhorar a capacidade de armazenamento de alimentos nas centrais de abastecimento para casos de eventos adversos, bem como a necessidade de fomento da produção agropecuária local.

Durante a oficina, o coordenador regional e Diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, frisou o papel da Defesa Civil na coordenação da resposta às situações de emergências e desastres, além da importância da aplicação do conceito de abordagem sistêmica, integrada entre as várias áreas envolvidas nestas situações, para a efetividade das ações. Campinas é considerada cidade modelo da Iniciativa “Construindo Cidades Resilientes” (MCR2030) da Organização das Nações Unidas (ONU). Cidades resilientes são aquelas capazes de prevenir, resistir, absorver, responder e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de desastres, minimizando os riscos e perdas para a população.

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