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Operação Check IMEI fiscaliza comércio de celulares em Campinas
Equipes do Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Urbanismo (Semurb) de Campinas participaram na quinta-feira, 10 de outubro, da Operação Check IMEI, contra roubos, furtos e receptação de celulares, realizada pela Polícia Civil por meio da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Campinas e da Delegacia Regional do Interior (Deinter 2). Os fiscais e a Guarda Municipal de Campinas (GM) estiveram com os policiais civis em oito estabelecimentos vistoriados no centro da cidade.
O IMEI é o número de identificação internacional único para cada celular e serve para validar a procedência do aparelho. Na operação da quinta-feira também foram fiscalizados comércios que vendem acessórios para celulares.
Oito fiscais da Semurb averiguaram a regularidade do funcionamento das lojas e dos locais de serviço investigados pelos policiais civis. Dezesseis policiais civis estiveram envolvidos na operação.
Das oito lojas visitadas pelos fiscais do Urbanismo, sete responsáveis apresentaram documentações de Microempreendedor Individual (MEI), segundo o coordenador de Fiscalização, Emílio Carlos Albieri, o que permite trabalhar na prestação de serviços. Apenas em um dos locais, o proprietário foi intimado a regularizar a situação do alvará de funcionamento na Prefeitura por não se enquadrar em atividades de MEI.
A Operação Check IMEI é voltada à fiscalização de lojas de eletrônicos, em especial de telefones celulares, e tem o objetivo de flagrar receptadores, para coibir a prática de crimes de roubo e furto de aparelhos celulares, além de casos de falsificação. É realizada, de forma periódica, em diversos locais da cidade.
Ação policial
Segundo a Polícia Civil, 62 capinhas de celular com indícios de falsificação foram apreendidas para averiguação e um homem, que se apresentou como proprietário de um dos comércios fiscalizados, teve a loja lacrada pelos policiais e foi encaminhado à 1ª DIG.
De acordo com relato do registro da ocorrência, os materiais, apreendidos em uma loja de acessórios na rua Álvares Machado, apresentariam indícios de falsificação e exibiam a marca de empresa de renome no setor de telefonia.
Os produtos recolhidos foram apresentados na delegacia, onde esteve um representante da empresa Apple, que, em um laudo preliminar de autenticidade, afirmou não serem originais. A autenticidade ou não das capas de celular apreendidas será oportunamente comprovada por meio de laudo pericial oficial. Após os atos de polícia judiciária, o investigado, responsável pelo comércio e pelos produtos, foi liberado.