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Nossa Cidade

Operação dispersa 21 mil pessoas em 51 festas durante o fim de semana

A Operação Sem Carnaval da Prefeitura de Campinas dispersou por volta de 21 mil pessoas, que estavam em 51 festas clandestinas e situações de aglomeração em diversas regiões da cidade entre a noite de sexta-feira, dia 12 de fevereiro, até a madrugada de ontem para esta segunda-feira, dia 15 de fevereiro. A força-tarefa reuniu os órgãos de fiscalização do município, a Guarda Municipal e a Polícia Militar.

Segundo o comandante da Guarda Municipal de Campinas, Márcio Frizarin, os eventos reuniram jovens aglomerados, sem cuidados de higiene ou uso de máscaras. As medidas sanitárias para prevenção e combate à pandemia da Covid-19 foram fiscalizadas

O balanço da ação do último final de semana também inclui: 105 ocorrências de perturbação do sossego público; 42 situações que se enquadraram na Lei do Pancadão (som alto em veículos), que resultou na apreensão de 10 carros e uma moto; 152 autuações de trânsito em locais de pancadão e aglomeração de pessoas; 45 orientações sobre o descumprimento das medidas sanitárias; 57 fechamentos de locais que não cumpriam as medidas sanitárias (pessoas sem máscara, falta de álcool em gel, falta de distanciamento social); uma autuação por falta de máscara; um roubo a pedestre, em que uma pessoa foi presa e um celular recuperado; e um carro apreendido, ocorrência em que o motorista foi preso por estar dirigindo embriagado. 

Além destes números da Guarda Municipal e da Emdec, a Secretaria de Planejamento e Urbanismo, Vigilância Sanitária e Setec vistoriaram outros 141 estabelecimentos comerciais, que resultaram em 24 intimações, 25 multas e 13 fechamentos também entre sexta-feira à noite e a madrugada desta segunda-feira. 

“Na região do Ouro Verde, no sábado à noite, fizemos uma intervenção que acabou com uma festa clandestina com mais de três mil pessoas, com pessoas até vindas de outras cidades e outros Estados. Foi uma intervenção rápida, sem o uso de força”, explicou o comandante Márcio Frizarin. 

A força-tarefa de fiscalização da Prefeitura teve início na sexta à noite e foi batizada de Operação Sem Carnaval para coibir bailes e festas clandestinas, que estão proibidos para evitar aglomerações devido à pandemia da Covid-19 e foi intensificada no período em que ocorreriam as festas e desfiles de blocos da festa do Momo.

O secretário municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública de Campinas, Christiano Biggi, disse que a Guarda Municipal esteve nas ruas com efetivo ampliado, como seria em uma época normal de Carnaval. Além da GM e da PM, a fiscalização contou com fiscais dos outros setores que compõe a força-tarefa da Prefeitura: Vigilância Sanitária, do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da Secretaria Municipal de Saúde; Defesa Civil; Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplurb) e Setec (Serviços Técnicos Gerais).

Os estabelecimentos que não cumprem as orientações sanitárias contra o novo coronavírus recebem multa no valor de 400 UFICs (Unidades Fiscais de Campinas), equivalente a R$ 1.515,44. Em caso de reincidência, a multa dobra. Nos casos de flagrante de aglomeração, Guarda Municipal atuou na dispersão das pessoas, dentro das medidas de segurança previstas para evitar tumultos.

O efetivo da Guarda Municipal de Campinas e os órgãos de fiscalização da Prefeitura continuam nas ruas para coibir aglomerações e descumprimento das medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus.

A Prefeitura de Campinas possui um canal de comunicação, o telefone 156, para recebimento de denúncias da população. A Guarda Municipal também pode ser acionada sobre as irregularidades pelo telefone 153.

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