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Parceria leva às escolas vídeo sobre prevenção da gravidez na adolescência

A Secretaria de Saúde preparou um vídeo que será levado às escolas municipais de Campinas, a partir de fevereiro, para alertar sobre a importância da prevenção da gravidez na adolescência, faixa etária dos 10 aos 19 anos, quando ainda é considerada precoce. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Educação.
 
O material aborda o tema de forma didática as orientações sobre os métodos contraceptivos disponíveis no SUS Municipal, e quais são os riscos para adolescentes gestantes e bebês. Um cronograma para exibição do vídeo será elaborado pela Secretaria de Educação, e o material também poderá ser assistido nos 67 centros de saúde da metrópole.
 
“Entendemos a importância de vincular essas informações a todos, pais, professores e adolescentes. Nossa preocupação é sempre relacionada aos riscos à saúde da gestante e seu bebê pois são vidas ainda começando, com inúmeras oportunidades pela frente”, explicou a coordenadora da Área da Mulher do Departamento de Saúde, Miriam Nobrega.
 
 
 
 
A médica destacou que os métodos disponíveis no SUS Municipal são:
 
– camisinha
– anticoncepcional oral
– anticoncepcional injetável mensal e trimestral
– DIU de cobre
– DIU hormonal Mirena
– Implante subdérmico de etonogestrel (implanon)
 
A solicitação pode ser feita em qualquer um dos 67 centros de saúde de Campinas. Os endereços e horários de funcionamento estão na página da Secretaria de Saúde, no link: https://portal.campinas.sp.gov.br/secretaria/saude/pagina/unidades-de-saude
 
 
“A prevenção da gestação na adolescência é prioridade no município. Um dos pilares desta prevenção é a oferta de métodos anticoncepcionais de longa duração e, como iniciativa e pioneirismo, foi padronizado nesta gestão o implante subdérmico de etonogestrel e o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel para as adolescentes”, explicou Miriam.
 
 
Redução de casos
 
Campinas teve redução de 17% em casos de gravidez na adolescência nos últimos dois anos, de acordo com a Secretaria de Saúde. De janeiro a agosto foram 556 registros, número inferior aos verificados nos mesmos períodos de 2022 e 2021.
 
O total de registros representou, naquele período de oito meses, 6,74% do total. Os dados do terceiro quadrimestre de 2023 estão em fase de consolidação.

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