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Brasil

Policiais civis investigam morte de MC Atrevida no Rio

Policiais civis cumprem hoje (15) mandados de busca e apreensão em endereços ligados a pessoas envolvidas na morte da funkeira Fernanda Rodrigues da Silva, a MC Atrevida. Ela morreu em julho, após realizar procedimentos estéticos em uma clínica de Vila Isabel.

De acordo com a Polícia Civil, foi comprovada a responsabilidade da proprietária da clínica e do médico que realizou o procedimento. Ambos foram indiciados por homicídio doloso. A dona do estabelecimento responderá, ainda, por exercício ilegal da medicina majorada e fraude processual majorada.

A investigação revelou também a participação de um eletricista e motorista de transporte por aplicativo que participava ativamente dos procedimentos estéticos. Segundo a polícia, orientado pela proprietária da clínica, ele teria destruído e subtraído provas e alterado o local do crime com o objetivo de esconder indícios e obstruir os trabalhos da Justiça. Ele foi indiciado por exercício ilegal da medicina majorada e fraude processual majorada.

As identidades dos indiciados não foram reveladas pelos policiais. A investigação contou com trabalho de inteligência, diligências, identificação e coletas de depoimentos de testemunhas. Há suspeitas de que houve outras vítimas.

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