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Prefeito participa de abertura da oficina de regionalização da Saúde
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, participou nesta terça-feira, 29 de agosto, da abertura da oficina de regionalização de saúde, na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O evento faz parte do Programa de Regionalização da Saúde do Estado de São Paulo e conta com a parceria do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-SP) e o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
O objetivo principal do programa é diminuir as desigualdades entre as regiões e, dessa forma, aumentar a eficiência dos gastos públicos, melhorar a ampliar a oferta de serviços, diminuir as filas de espera e evitar que as pessoas percorram longas distâncias para ter atendimento.
“A regionalização da saúde pode trazer a racionalização do atendimento regional. Com isso, o Governo do Estado vai poder atuar diretamente nas demandas prioritárias da região. Junto a isso, o anúncio feito ontem, da tabela SUS paulista, que paga quatro vezes mais por procedimento do que a tabela SUS oficial, é um alento. São R$ 2,8 bilhões destinados à tabela SUS paulista que, no meu ponto de vista, vão facilitar os convênios com Santas Casas e instituições filantrópicas, pois os municípios não precisarão arcar com a diferença da tabela oficial”, disse o prefeito Dário Saadi.
O programa também pretende adequar os ambulatórios médicos de especialidades e hospitais estaduais às necessidades regionais.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, há cerca de 1,5 mil leitos de média complexidade em hospitais de pequeno e médio portes que podem ser ativados. No entanto, não estão abertos em razão da defasagem dos valores da tabela nacional. “Vamos repactuar com os municípios e com os hospitais de pequeno e médio portes e a a nova tabela e ampliação da oferta de serviços”, comentou. Segundo ele, em um prazo de 6 a 9 meses a regionalização estará implantada em todo o estado de São Paulo.
Tabela SUS paulista
Na segunda-feira, 28 de agosto, o governador Tarcísio de Freitas anunciou que o Estado vai complementar o valor que os hospitais recebem atualmente do Ministério da Saúde pelos procedimentos hospitalares. A medida vai beneficiar 354 hospitais no estado, entre eles Santas Casas, entidades filantrópicas e autarquias. Estes equipamentos representam hoje 50% do atendimento hospitalar no SUS paulista.