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Nossa Cidade

Prefeito participa de Simpósio Internacional de Acolhimento Familiar

O prefeito Dário Saadi participou, nesta segunda-feira, 20 de março, do Simpósio Internacional de Acolhimento Familiar, realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Iniciativa conta com apoio da Prefeitura de Campinas, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Fundação Feac e a Ong Aldeias Infantis SOS Brasil.

“Campinas é referência nacional e internacional no acolhimento familiar, com o Família Acolhedora. Nós temos feito um esforço muito grande nos cuidados com a primeira infância, um exemplo é a implantação do PIC, que faz com que o pensar em políticas para este público permeie todas as áreas da gestão pública”, disse.

O prefeito também citou o Espaço do Amanhã, ação que prevê a construção simultânea de 16 creches, com a oferta de 5 mil vagas em creches. “Este não é só um compromisso para zerar a fila de vagas para a creche, mas um compromisso com o futuro, porque todos sabem que é fundamental o cuidado com a primeira infância, que é fundamental que as crianças tenham seu desenvolvimento adequado para que tenham um futuro melhor”, completou.

O Simpósio segue até 23 de março, com um formato inovador e participativo, com a apresentação de trabalhos internacionais e nacionais, minicursos, painéis de debates e palestras com especialistas do Brasil e do mundo.

Família Acolhedora

Campinas é referência em acolhimento familiar pela experiência no serviço Família Acolhedora, pela participação na construção da Política Nacional e pelos eventos internacionais realizados.

O trabalho que vem sendo realizado na cidade desde 1997 contribui para a criação de parâmetros para implantação do programa Famílias Acolhedoras em todo o território nacional, além de tornar o acolhimento familiar um serviço referencial como medida protetiva especial.

Mesmo com os avanços normativos, o grande desafio do momento é garantir esse direito às crianças e adolescentes afastados da família de origem. Apenas 6% deste público usufruem dessa modalidade de acolhimento, enquanto 95% permanecem em abrigos.

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