Nossa Cidade
Prefeito visita instalações da Estação de Água de Reúso Boa Vista
Campinas será a primeira cidade com mais de um milhão de habitantes a ter 100% de capacidade instalada para tratar o esgoto. Este é o objetivo da Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR) Boa Vista, como declarado pelo prefeito Jonas Donizette, em uma transmissão ao vivo pela redes sociais, na tarde de quinta-feira, dia 15 de julho. Juntamente com o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romêo, e o presidente da Câmara Municipal de Campinas, Marcos Bernardelli, o prefeito foi até a EPAR para uma vistoria final da obra. Essa visita técnica representou a entrega simbólica da estação.
Durante a transmissão, o prefeito explicou que, por conta da pandemia, não foi possível realizar um evento oficial para a entrega da obra. “Aproveito a oportunidade para registrar o meu convite ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, ao Governo Federal, se possível ao presidente Bolsonaro, ao presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que são nossos parceiros, para quando for acontecer a inauguração oficial”, explicou Donizette.
A EPAR Boa Vista entrará em operação teste no final de agosto deste ano. Somente depois será definitivamente homologada para operação padrão. Com capacidade para tratar 180 litros de efluentes por segundo, a estação utilizará a tecnologia de membranas ultrafiltrantes, que resultará em uma água de excelente qualidade, podendo ser aproveitada como água de reúso com 99% de pureza. Em dois anos, a ETE Vó Pureza será desativada. Mais de 55 mil pessoas serão beneficiadas.
Durante a visita, o presidente Arly de Lara Romêo lembrou que nessa mesma data foi sancionado o marco legal do saneamento, no qual o Brasil deverá cumprir, até 2033, as metas de universalização do saneamento (alcançar 99% de fornecimento de água potável e 90% de coleta e tratamento de esgoto). “Campinas já alcançou essa meta que está prevista na lei, pois a Sanasa hoje já trata 92% do esgoto”, completou Romêo.
O investimento total da obra é de R$ 68.458.591,90, sendo R$ 45.998.479,18 financiados pelo PAC (FIN/FGTS) e R$ 22.460.112,72 como contrapartida da Sanasa. O trabalho está sendo executado pelo consórcio formado pelas empresas Enfil e Augusto Velloso, escolhido por meio de licitação internacional. A obra teve início em 1º de março de 2016 e a unidade está sendo construída em uma área de 90 mil m².