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Prefeitura abre Consulta Pública do Inventário de Gases de Efeito Estufa
A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SVDS), realiza nesta terça-feira, 27 de novembro, a abertura de Consulta Pública do Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e Poluentes Atmosféricos de Campinas e da Região Metropolitana de Campinas (RMC). O evento de apresentação do mecanismo é aberto ao público e acontece no Salão Vermelho do Paço Municipal, das 18h às 22h.
A Consulta Pública ficará disponível por 15 dias úteis na plataforma https://consultapublicainv.wixsite.com/invetariormc e tem por objetivo obter a participação de pessoas físicas e entidades públicas que queiram contribuir para o aprimoramento técnico dos resultados obtidos nos inventários. Após a consulta, todas as contribuições serão avaliadas pela equipe técnica e, aquelas que forem pertinentes, serão incorporadas nas versões finais do documento.
Durante a realização do evento, serão apresentados os resultados preliminares dos inventários de GEE e de poluentes atmosféricos na RMC. Será explicada também a metodologia utilizada para realizar o trabalho.
Inventário
Em janeiro de 2018, a empresa WayCarbon Soluções Ambientais, foi contratada pela Prefeitura de Campinas para prestação de serviços técnicos especializados de coordenação e execução das atividades referentes à elaboração do Inventário de Emissões Antrópicas Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) e Poluentes de Campinas e da Região Metropolitana de Campinas (RMC). A WayCarbon realizou os trabalhos em parceria com o ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade).
Campinas é o primeiro município do Brasil a fazer um inventário regional. Cidades como São Paulo e as da região do ABC elaboraram esses levantamentos, mas de maneira específica ou abrangendo poucos municípios ao redor, sem levar em conta toda a região metropolitana.
De acordo com o secretário da SVDS, Rogério Menezes, um dos objetivos do mapeamento das fontes de emissão de GEE e de poluentes atmosféricos é subsidiar a definição de metas e propostas para mitigação de impactos na região.
“Com a identificação e contabilização das fontes, os municípios podem atuar de maneira mais efetiva na redução dos impactos socioambientais causados pelas mudanças climáticas. Além do mais, o inventário é requisito básico para se conseguir linhas de financiamento internacionais para enfrentar o problema”, disse Menezes.
O secretário lembra também que, em 2015, o prefeito Jonas Donizette aderiu ao Pacto dos Prefeitos, um acordo internacional no qual os signatários se comprometem a reduzir a emissão de gases do efeito estufa e mitigar os efeitos das mudanças climáticas, assinalando o compromisso desta gestão com a sustentabilidade.
Aquecimento global
Atividades como uso de veículos, geração de eletricidade e processos industriais fazem dos centros urbanos grandes emissores de GEE e outros poluentes atmosféricos. Essas emissões são responsáveis pelo fenômeno Mudança do Clima Global, que pode ocasionar impactos relacionados ao estresse hídrico, perdas na agricultura e aumento de suscetibilidade a doenças tropicais, entre outros.