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Nossa Cidade

Prefeitura e EPTV anunciam Mutirão Regional de Combate ao Aedes Aegypti

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, participou na manhã desta quarta-feira, 17 de janeiro, na Sala Azul da Prefeitura, do anúncio do 3º Mutirão Regional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. É um projeto da EPTV, afiliada da Rede Globo nas regiões de Campinas, São Carlos, Ribeirão Preto e Sul de Minas Gerais, em parceria com as prefeituras das cidades dessas quatro regiões.

 

 

 

 

“Nós temos de ter a preocupação e a dedicação no combate às arborviroses. Cada um tem que fazer sua parte, a responsabilidade é de todos. A propagação do mosquito é conhecida e, por isso, temos de ter esse envolvimento da comunidade. Esse assunto demanda todos nossos esforços. Precisamos dessa chamada coletiva, para que todos participem”, disse o prefeito Jonas Donizette

 

 

 

 

O mutirão será no dia 27 de janeiro e acontecerá simultaneamente nas 317 cidades da área de cobertura da EPTV, que representam uma população de 11 milhões de pessoas. A EPTV Campinas é responsável pela cobertura de 49 cidades, que juntas têm uma população de 4,4 milhões de pessoas.

 

 

 

 

O diretor de Relações Institucionais da EPTV, Paulo Brasileiro, disse que o objetivo é dar visibilidade ao assunto e potencializar o trabalho que já é feito pelos municípios. “Queremos dar mais relevância ao tema, colocar em pauta toda a mobilização das administrações públicas”, disse. 

 

 

 

 

Cada prefeitura decidirá como serão as ações e os pontos do mutirão em sua cidade. As atividades podem contar com mutirões de remoção de criadouros, ações educativas, entre outros. O objetivo é realizar uma mobilização contra a transmissão do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

 

 

 

 

“É um desafio todo ano, a dinâmica e os vírus têm sido diferentes. Sempre digo que um dos maiores desafios nas arboviroses é a comunicação, para que cada um entenda sua parte. Em relação às arboviroses, 80% das transmissões são domésticas. Então é essencial o cuidado com a calha, com a caixa d´água, com o vaso, entre outros”, disse o secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza.

 

 

 

 

O secretário ressaltou que a Secretaria de Saúde não para o trabalho de combate às arboviroses durante o ano todo. Além dos indicadores de risco, por meio do qual a Secretaria planeja com inteligência as ações de combate, são feitos diversos mutirões com envolvimento de outras Secretarias. “Na área da saúde, o mais importante é verificar antes, trabalhar a prevenção, e as arboviroses têm ensinado isso”, completou Carmino. 

 

 

 

 

Também participaram a secretária municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania, Eliane Jocelaine Pereira; secretária de Educação, Solange Pelicer; o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado; a diretora regional de Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia Pacola; a diretora do Departamento Regional de Saúde, Maria Malta; diretora da Superintedência de Controle de Endemias (Sucen), Renata Caporalle Mayo prefeitos e representantes de Prefeituras de diversas cidades, vereadores e funcionários da Prefeitura.

 

 

 

 

Mutirão em Campinas

 

Em Campinas, o Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses definiu o Jardim Ouro Verde, no distrito do Ouro Verde, como o local para a realização do mutirão de 27 de janeiro. A ação contará com limpeza de áreas, busca ativa de criadouros e distribuição de folhetos educativos. Haverá participação de servidores e voluntários. 

 

 

 

Trabalho contínuo

 

A Prefeitura de Campinas realiza diariamente ações de combate ao aedes aegypti. Durante 2017, as equipes visitaram 567.003 imóveis. Deste total, foram trabalhados (as equipes entraram) 311.643. No ano passado, foram teladas caixas d’água de 2.505 imóveis. Em 2017, a Secretaria de Serviços Públicos retirou 380.904 toneladas de entulhos, descartados de forma irregular, em toda a cidade. 

 

 

 

Arboviroses em Campinas

 

O balanço fechado em 9 de janeiro deste ano aponta que Campinas teve 127 casos confirmados de dengue durante todo o ano passado. O número é 96,4% menor do que o registrado em 2016, quando a cidade contabilizou 3.542 casos. 

 

 

 

Em 2017 foram registrados 49 casos de zika. No ano anterior, 2016, foram 524 casos confirmados da doença. A redução foi de 90,6%.

 

 

 

Em relação à chikungunya, Campinas teve 21 confirmações da doença. Em 2016, foram 13. 

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