Prefeitura entrega Investigação Ambiental do bairro Mansões Santo Antônio

A Prefeitura de Campinas entregou na sexta-feira, 14 de abril, os estudos relacionados à área contaminada do bairro Mansões Santo Antônio. O prefeito Dário Saadi participou da cerimônia na Sala Azul que marcou a finalização do documento que inclui a investigação detalhada complementar, a avaliação de risco à saúde humana, o plano de intervenção e a indicação do plano de remediação. Divididos em cinco etapas principais, os estudos foram coordenados pela Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SMVDS) e entregues ao Condomínio Parque Primavera e à Associação dos Proprietários do Mansões Santo Antônio.

Durante o evento, o prefeito Dário anunciou também a criação de um grupo de trabalho urbanístico. “Vamos falar de futuro? Nós já definimos um grupo de trabalho para discutir incentivos urbanísticos e fiscais para que todas as secretarias, envolvidas com a questão – Secretaria de Planejamento e Urbanismo, Verde, Justiça e Finanças – possam estudar o tema em profundidade e trazer uma minuta de projeto de lei para ser enviado à Câmara Municipal para viabilizar a descontaminação e a remediação”, disse Dário Saadi. 

O grupo técnico será coordenado pela Secretaria de Planejamento que, a partir de agora, estudará propostas de incentivos administrativos, urbanísticos e tributários para implementar um plano de remediação. Em parceria com proprietários e o setor imobiliário, as propostas almejam promover o controle ambiental, urbanístico e de saúde, com sustentabilidade econômica, financeira, urbanística e ambiental para equacionar a situação. 

“A finalização dos estudos de investigação detalhada do caso Mansões Santo Antônio e o Plano de Remediação é, sem dúvida, um marco que abre novas perspectivas para, enfim, remediar e solucionar a questão”, disse o secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes.

Para a secretária de Planejamento e Urbanismo, Carolina Baracat, as soluções tem sido buscadas dentro da legalidade desde o processo licitatório para contratar a empresa responsável pelos estudos. “Agora, vamos avançar ainda mais, buscar nas legislações os critérios urbanísticos e ambientais que façam com que a região se desenvolva”, afirmou. 

Também participaram da reunião o diretor de Avaliação de Impacto, Domênico Tremaroli, e o técnico, Elton Goldeen, ambos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb); o vereador Zé Carlos, membro da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal; e representantes das secretarias de Finanças; Justiça e da CMA, empresa que realizou o estudo.