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Emprego

Prefeitura oferece 200 vagas em cursos profissionalizantes para jovens

A Prefeitura abre nesta segunda-feira, dia 4 de fevereiro, as inscrições para dois cursos profissionalizantes. Um dos cursos é o de Empreendedorismo e Economia Solidária

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A Prefeitura abre nesta segunda-feira, dia 4 de fevereiro, as inscrições para dois cursos profissionalizantes. Um dos cursos é o de Empreendedorismo e Economia Solidária e o outro é de Profissionalização em Gestão Cultural. Serão oferecidas 200 vagas para jovens de 15 a 29 anos em quatro turmas nos períodos da tarde e da noite.

As inscrições seguem até o dia 8 de março e podem ser feitas no portal da Prefeitura campinas.sp.gov.br clicando no banner do projeto ou pelo formulário https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfQoB1T2VKWu_4sPev6JQ7_eFbJAz0CV-ESkGyk0FJGsgBthw/closedform. A iniciativa é da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Juventude da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

Os cursos são gratuitos, com duração de três a quatro meses, e serão ministrados por empresas especializadas no Centro de Referência da Juventude, o CRJ, da Vila União. Os alunos receberão vale-transporte e material escolar.

A secretária Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Eliane Jocelaine Pereira, também ressaltou a importância do enfoque racial para o projeto, uma vez que beneficiará a juventude negra em Campinas.

“Nossa política pública municipal não pode desconsiderar dados relativos ao histórico de desigualdade racial que compreende o Brasil e o Estado de São Paulo e o alto índice de mortalidade e violência que atinge essa população. No que tange aos direitos humanos, precisamos ter políticas integradas e integrais que privilegiam o segmento mais atingido pela questão da violência e desigualdades social e étnica”.

Segundo Eliane, o curso é oferecido na expectativa de minimizar esses impactos e oportunizar que jovens negros e com deficiência “possam adentrar o mercado de trabalho em condições de igualdade na disputa por uma vaga e tenham oportunidade de ter renda e fazer parte da população economicamente ativa em Campinas”.

Segundo o coordenador de Políticas Públicas para a Juventude, Felipe Gonçalves, a proposta é que o jovem possa se capacitar para ser um multiplicador do que aprenderá na comunidade, além de poder ter uma alternativa de renda.

A previsão, de acordo com Felipe, é realizar, dentro do curso de Gestão Cultural, um sarau de encerramento, reunindo tudo o que os alunos produziram nas aulas. A comunidade vai ser envolver neste processo. Os cursos também são acessíveis para jovens com deficiência como a auditiva. Intérpretes de libras estarão disponíveis caso seja necessário.

Felipe ressalta que nos últimos anos, o Brasil passou por uma crise econômica sem precedentes e isso impactou diretamente na geração e manutenção de empregos, sendo a população jovem a principal afetada. “Quando pensamos esse projeto foi justamente para dar uma alternativa para esses jovens para conseguir gerar renda por meio do empreendedorismo, da economia criativa e da cultura. Esse projeto vai capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social, que são em sua maioria pardos e negros, para que possam conhecer esses universos e ter novas possibilidades de geração de renda”.

O coordenador também destacou que o órgão tem ações para inserir os jovens dentro das empresas, com oportunidades de qualificação profissional e abertura de vagas.

Sobre os cursos

O curso de Empreendedorismo começa em 18 de março. Uma das turmas estudará das 15h às 18h e a outra das 18h às 21h. As aulas serão às segundas e quartas-feiras. Já o de Gestão Cultural começa em 23 de abril. Serão duas turmas nos seguintes horários: 15h às 18h e 18h às 21h, às terças e quintas-feiras. Os alunos que desejarem podem se inscrever para os dois cursos.

O projeto é promovido em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do Governo Federal, que investiu 170 mil reais no projeto.

No curso de Empreendedorismo e Economia Solidária, o estudante vai aprender noções básicas de economia solidária e autogestão, além de fazer planos de negócios. A ideia é que o aluno encontre alternativas no mercado de trabalho formal e no associativismo. Os jovens podem, por exemplo, formar cooperativas.

O curso de gestão cultural é para jovens que atuem ou que pretendem atuar na área da cultura para que encontrem formas de gerar rendas neste segmento. Eles vão aprender como escrever projetos para editais de incentivo, empreender no segmento cultural e trabalhar a comunicação.

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