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Nossa Cidade

Primeira formatura do programa Vibe reúne 93 jovens aprendizes no Paço

A emoção tomou conta do Salão Vermelho da Prefeitura na manhã desta sexta-feira, 29 de abril, durante a primeira formatura do programa Vibe – (Vivências, Integração, Bem-Estar e Educação Profissional), voltado para Jovens Aprendizes, na faixa entre 16 e 18 anos, que atuam na Administração Municipal. Os 93 formandos receberam o Certificado Jovem Aprendiz Vibe incluindo o registro dos cursos realizados por eles.

 

Emanuelle Nogueira dos Santos, a Manu, foi uma das representantes dos jovens. Para ela, participar do Vibe foi muito gratificante. “Foi um período de muito aprendizado, muitas experiências, histórias e amizades. A gente é como diamante, fomos lapidados e agora estamos prontos para brilhar”, disse.

 

Outra jovem que encerrou seu período na Prefeitura foi Kesia Santos Miranda. “O programa foi de extrema importância para mim. Aqui é um lugar onde conseguimos nos expressar, tivemos como falar o que nos incomodava e apontar os pontos fortes e fracos de onde a gente trabalhava, o que ajudou no meu crescimento”, disse.

 

Anunciado pelo Jovem Aprendiz Eric Henrique Cardoso de Oliveira, que fez um “estágio” no Cerimonial da Prefeitura, o prefeito Dário Saadi falou da importância do programa e da parceria com as empresas. “O futuro das pessoas se constrói com educação, com qualificação profissional, e o programa Vibe faz isso”, disse. “O Jovens Aprendizes já é um programa bom, quando você soma a isso as ações do Vibe, melhora a possibilidade de sucesso desses jovens na vida profissional”, enfatizou.
 

Entre as empresas parceiras, o PH Samaritano foi a primeira a oferecer vagas de emprego, preenchendo duas com jovens Vibe. “A retenção de talentos tem que ser priorizada por todas as empresas e o Samaritano prioriza essa oportunidade aos aprendizes para que eles possam ter acesso ao primeiro emprego”, disse Raphael Jorge Tannus, advogado da empresa. “Eu faço um apelo para as empresas para que elas façam parceria com a Prefeitura para participar do Vibe, porque é um projeto muito importante para o acesso dos jovens ao primeiro emprego”, completou.
 

Tannus também elogiou a formação dos jovens do Vibe. “A seleção dos currículos é até um desafio, porque tem muitos jovens de qualidade. A Prefeitura e os Patrulheiros têm feito um trabalho de qualidade”, completou.
 

Vibe
 

O programa Vibe foi lançado no ano passado e está sendo desenvolvido em quatro pilares: – Direitos Humanos e Respeito às Diferenças; – Valorização da Integração Interpessoal no Trabalho; – Valorização das Atribuições e Tarefas que serão exercidas; e – Busca pelo Aprendizado e Qualificação.
 

“Os jovens que estão se desligando vão continuar sendo acompanhados durante um ano. Neste período, as vagas de emprego que surgirem das empresas parceiras serão ofertadas para eles, que também poderão participar dos cursos disponíveis na plataforma da EGDS”, disse a secretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Eliane Jocelaine Pereira.
 

Para o presidente do Patrulheiros Campinas, Adailton Silva, o programa contribui para o desenvolvimento do protagonismo juvenil. “Além disso, com as atividades promovidas, o jovem já sai preparado para o primeiro emprego”, atestou.
 

Valorização

Para os jovens, o Vibe promove a valorização das aptidões e interesses; maior integração; capacitações, cursos e palestras; serviço de acolhimento e escuta qualificada; e o selo “Jovem Aprendiz Vibe”, certificando a passagem do jovem pelo programa.
 

O Vibe também tem ações voltadas para os orientadores e para as empresas, que receberão o selo “Vibe Parceiros” quando promoverem algum tipo de incentivo aos jovens – como concessão de bolsas de estudos – e também para as que os contratarem depois que saírem do programa.
 

A Prefeitura conta com 147 vagas para Jovens Aprendizes. Novos jovens do Centro de Aprendizagem e Mobilização pela Cidadania “Patrulheiros de Campinas” serão incluídos no Vibe, substituindo os que estão sendo desligados.
 

Perfil dos jovens do Vibe
 

– São 147 jovens;
– 588 pessoas atendidas de forma indireta (grupo familiar);
– R$ 2,9 milhões/ano de investimento para a manutenção do contrato;
– 90% dos jovens aprendizes são do sexo feminino e 45,58% se declararam pardos;
– Adquirir experiência profissional e ajudar a família estão entre os principais motivos para fazer parte do programa;
– A maioria (35,37%) vive na região Sudoeste e tem renda familiar de até três salários (já incluindo a remuneração do jovem aprendiz).

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