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Programa Juventude Conectada completa seis anos com mil capacitações

O Programa Municipal Juventude Conectada completa seis anos de existência com o registro de histórias de 600 bolsistas que passaram pelo projeto. Reformulado em julho de 2014, a iniciativa tem como objetivo central promover a inclusão social, a formação e a atuação comunitária dos integrantes por meio da cultura digital.

Os jovens recebem bolsas pedagógicas e uma grade de formação em cidadania e desenvolvimento pessoal, cultura digital e gestão de telecentros. A ideia é prepará-los para o exercício da cidadania e o mercado de trabalho.

A emissão de quase 1 mil certificados de capacitação para os bolsistas fortalece o princípio do programa de formar protagonistas juvenis e possibilitar  experiências e vivências comunitárias na atuação na rede de telecentros e outros projetos pertinentes.

Nos 27 telecentros implantados nas diferentes regiões da cidade foram mais de 300 mil acessos, totalmente gratuitos, sempre sob a orientação dos bolsistas.

“Essa é mais uma marca positiva do programa que promove inclusão digital e social, por meio de acesso gratuito a tecnologia da informação nos telecentros comunitários implementados nos diferentes territórios da cidade”, comentou a secretária de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Eliane Jocelaine Pereira.

Os jovens ingressam no programa via processo seletivo próprio, realizado a cada dois anos, com critérios de conhecimento e avaliação de renda. Para participar é preciso ter idade entre 15 a 29 anos na data de assinatura do Termo de Adesão. O interessado deve estar cursando ou ter concluído o nono ano do Ensino Fundamental ou Ensino Médio, e ter renda familiar per capita de até um salário-mínimo.

“Com toda certeza podemos afirmar que o jovem nunca sai do programa do mesmo jeito que entrou. Com o passar do tempo observamos seu desenvolvimento, sobretudo na postura profissional, comunicação e atendimento ao público” conta o coordenador de Políticas Públicas para a Juventude, Felipe Gonçalves.

O coordenador lembra que há relatos de ex-bolsistas que superaram várias dificuldades pessoais com as habilidades adquiridas no Programa. “Temos exemplos de jovens que passaram pelo Juventude Conectada e que hoje ocupam lugares estratégicos em empresas multinacionais, educadores sociais e até mesmo como professores da rede básica de ensino”, ressalta.

Novos desafios

O Juventude Conectada é um programa inclusivo tanto pela participação de bolsistas com deficiência como pela quebra de barreiras. O prazo de permanência é de 12 meses, prorrogável pelo mesmo período, desde que não exceda 24 meses. Eles recebem uma bolsa no valor de R$ 551,82, relativo a 152,60 Unidades Fiscais de Campinas (UFICs), por 20 horas semanais, além de vale-transporte.

Como os telecentros estão fechados devido à pandemia da Covid-19, os bolsistas estão desenvolvendo novas atividades. Desde o mês de maio estão atuando em agências bancárias da Caixa Econômica Federal (CEF) para orientar as pessoas em como usar as novas tecnologias para solicitar o auxílio emergencial do Governo Federal.

Também estão atuando numa ação educativa implementada para conscientizar a população sobre a importância do uso das máscaras para evitar a propagação do contágio pelo novo coronavírus. Os jovens abordam e orientam as pessoas sobre a necessidade do uso correto das máscaras.

A sede administrativa do Programa fica na Avenida Francisco Glicério, nº 1.269, no Centro.

Números do Juventude Conectada

Bolsistas: 600 jovens

Telecentros: 27

Acessos: 302.027

Certificados: 1.000

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