Nossa Cidade
Rede D’Or lança pedra fundamental de Hospital São Luiz em Campinas
A pedra fundamental da unidade Campinas do Hospital São Luiz da Rede D’Or foi lançada nesta quinta-feira, dia 6 de fevereiro, em Campinas, no espaço que foi ocupado pela antiga rodoviária. O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, participou do evento junto ao sócio-fundador e presidente do Conselho de Administração da Rede D’Or, Jorge Moll Filho. Os investimentos, incluindo as contrapartidas para o município, são da ordem de R$ 470 milhões. Contrapartidas em obras para o município serão de cerca de R$ 5,9 milhões.
O Hospital São Luiz vai fortalecer a rede de saúde de Campinas, reforçando a estrutura médica da cidade. O terreno fica no local onde funcionou por 35 anos a rodoviária de Campinas. O prédio foi implodido em 2010, depois que o terminal foi desativado. É um terreno de mais de 10 mil metros quadrados que abrigará uma área construída de mais de 50 mil metros quadrados.
A cerimônia de lançamento teve também a presença do vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, de secretários municipais e representantes de instituições de saúde da cidade.
De acordo com o prefeito Jonas Donizette, o Hospital será um grande equipamento de saúde que também vai contribuir para a revitalização do entorno de onde será instalado. “A geração de empregos também é muito importante em uma área que demanda muita mão de obra, que é a saúde. É um equipamento que vai atender a convênios médicos na saúde suplementar mas ajuda a desafogar o Sistema Único de Saúde, já que a rede pública também atende pessoas com convênio médico.”
O sócio-fundador e presidente do Conselho de Administração da Rede D’Or, Jorge Moll Filho, contou que as obras devem começar dentro dos próximos dois meses. “Temos todo o projeto elaborado e aprovado pela Prefeitura. Vamos fazer a licitação da parte inicial das fundações e da estrutura civil, sendo a obra dividida em duas partes. A segunda parte são as instalações.”
Agradecendo também à sensibilidade da Prefeitura e da Câmara Municipal no sentido de flexibilizar as fases iniciais da unidade por meio dos incentivos fiscais, Moll Filho destacou a expertise da rede na instalação de novos hospitais. “Temos uma experiência muito grande em construção de hospitais. É um hospital de 300 leitos, completo.”
A unidade terá leitos de UTI, unidades de internação, salas cirúrgicas, além de serviços de pediatria e maternidade. A Operação hospitalar vai gerar aproximadamente 2 mil empregos diretos. A previsão é que as obras sejam finalizadas em 30 meses.
Incentivos fiscais
Jonas Donizette também falou sobre os incentivos fiscais recebidos pelo hospital que terá isenção de taxas, emolumentos e preços públicos junto aos órgãos técnicos e isenção de IPTU do terreno onde será construído o hospital, válido por até cinco anos. Também haverá isenção, por dez anos, do IPTU do prédio a partir do primeiro exercício após a conclusão das obras. Serão válidos por dez anos os benefícios da redução para 2% da alíquota de ISSQN para serviços tomados da construção civil e a redução para 2% da alíquota de ISSQN de serviços prestados.
“Os benefícios não caracterizam renúncia de receita, uma vez que haverá geração de empregos e incremento na arrecadação de ISSQN. A isenção não é para essa obra específica mas para todas as obras da área de saúde que gerem empregos”, afirmou o prefeito.
Contrapartidas
As contrapartidas para o município, acertadas no Termo de Acordo e Compromisso (TAC), serão de cerca de R$ 5,9 milhões. Uma delas é a reforma da Policlínica Glicério, na Avenida Francisco Glicério. Com investimento de R$ 2,65 milhões, a contrapartida será a realização da segunda etapa das obras na unidade de saúde. Será feita toda a parte de divisórias, revestimentos e a parte elétrica e hidráulica. O prazo será de até seis meses.
Outra contrapartida definida será de intervenções no viaduto na Avenida Lix da Cunha que vão custar R$ 3,25 milhões e devem ficar prontas em até 15 meses. Vão ser feitos reparos, recuperando toda a parte metálica e a superfície de concreto do viaduto. Também será feito um tratamento de fissuras, limpeza de todo o viaduto e reparos no pavimento asfáltico, com lixamento, pintura e adequação da sinalização.
A Rede D’Or também compensou ambientalmente uma área de 10 mil metros quadrados, o equivalente a 20% do empreendimento, com o plantio de árvores.