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Rede Mário Gatti já realizou 1.330 espirometrias desde agosto

A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar realizou 1.330 espirometrias desde agosto, por meio de mutirão e agendamentos mensais, nos dois hospitais. O exame avalia a capacidade dos pulmões e auxilia no diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), patologia que mata 40 mil pessoas por ano no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
 
A fila para a realização desse exame, segundo a coordenadora da Central de Regulação Municipal, Denise Vieira Antunes Amaral, é cíclica, porque pacientes com doenças pulmonares que utilizam medicação da farmácia de alto custo do Estado têm que fazer o exame a cada seis meses.
 
Dessa forma, pacientes são constantemente encaminhados por unidades básicas de saúde, Policlínica II e hospitais e, com isso, outros 1.315 pacientes estão sendo agendados pela Central de Regulação Municipal à medida que vagas são abertas.
 
Há, no Município, um esforço para ampliar os diagnósticos dessa doença, informa o pneumologista Paulo Tonidandel. Médicos da Rede Mário Gatti e da rede básica de saúde têm passado por treinamentos, para atualizar o conhecimento sobre a doença e os exames têm sido disponibilizados.
 
Segundo ele, a doença pulmonar obstrutiva crônica, causada principalmente pela exposição à fumaça do cigarro, tem prevalência alta e é subdiagnosticada. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ataca aproximadamente 7 milhões de pessoas no Brasil e apenas 12% dos casos são diagnosticados e, destes, 18% seguem o tratamento médico.

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