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Rede Mário Gatti passa a utilizar laser no tratamento de pedras nos rins

A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar passa a utilizar laser no tratamento de cálculos das vias urinárias, que possibilita a fragmentação das popularmente conhecidas como “pedras nos rins” em menor tempo, menores riscos de complicações, além de alta precoce do paciente.

Um gerador de laser de 30 watts, um dos mais potentes existentes no mercado, entrou em funcionamento esta semana para tratamentos de urgência e eletivos no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti e pacientes agendados no Complexo Hospitalar Prefeito Edivaldo Orsi (Hospital Ouro Verde).

Nesta sexta-feira, 30 de setembro, residentes em urologia passaram por treinamento com os equipamentos e o primeiro procedimento com laser foi realizado no Hospital Mário Gatti. 

O coordenador médico do centro cirúrgico do Mário Gatti e coordenador do serviço de urologia da Rede Mário Gatti, Fábio Thadeu Ferreira, avalia que o uso do laser é um ganho importante na assistência. “Pacientes com cálculos representam de 3% a 5% da demanda de atendimentos no pronto-socorro”, afirma.

O uso do laser, informa, reduz, em média, de 30% a 40% do tempo cirúrgico para a fragmentação dos cálculos em relação a procedimentos com uso de fonte de energia mecânica.

Além do laser, a Rede ampliou seu arsenal tecnológico a partir da aquisição de equipamentos próprios e por meio de um contrato de comodato para fornecimento de insumos, instrumentais e equipamentos por meio de licitação que serão utilizados para nefrolitotripsia percutânea, ureterorrenolitotripsia rígida e ureterorrenolitotripsia flexível a laser.

A nefrolitotripsia percutânea é a forma menos invasiva de tratamento para cálculos grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação ou com aparelho de litotripsia extracorpórea. A ureterorrenolitotripsia rígida, por sua vez, é cirurgia utilizada nos casos de pedras no ureter – é feita através de um aparelho semirrígidos com câmera e um fragmentador para acessar o cálculo e fragmentá-lo.

O Mário Gatti também retomou, nesta semana, os exames em urodinâmica, após mais de três anos suspensos. O equipamento existente era antigo, sem mais possibilidades de manutenção e foi “aposentado”. Logo na sequência veio a pandemia, período em que os exames eletivos foram suspensos.

Esses exames, explica o urologista Paulo Walison, estudam o armazenamento, transporte e esvaziamento de urina da bexiga em pacientes com alterações miccional por diversas causas (funcionais, anatômicas ou neurológicas).

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