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Renda Campinas impulsiona progressão socioeconômica para beneficiários

O programa Renda Campinas tem sido um instrumento importante para promover o avanço socioeconômico das pessoas em situação de vulnerabilidade. Das 8.601 famílias que já deixaram o Renda Campinas, 78% dessas melhoraram de renda. O número representa 6,7 mil beneficiários.

 

Esses dados foram revelados por um levantamento do Departamento de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (DGSUAS), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.

 

O estudo abrangeu o período de janeiro de 2023, mês de criação do programa, a setembro de 2024. As informações sobre a evolução de renda foram identificadas por meio do cruzamento de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal. “O que vemos é que o Renda Campinas não apenas oferece suporte de renda, mas também auxilia as pessoas a conquistar maior autonomia, seja acessando o mercado formal, seja por meio de atividades autônomas. Essa evolução aponta o impacto positivo das políticas públicas implementadas, que têm possibilitado às famílias não apenas acesso à renda, mas também a alcançar condições para desenvolverem a autonomia econômica”, afirmou a secretária Vandecleya Moro.

 

O Programa Renda Campinas beneficia 25 mil famílias e possui três faixas de benefícios, que variam de R$ 134,00 a R$ 201,00, de acordo com a composição familiar e as condições de vulnerabilidade. O tempo de permanência no Renda Campinas é de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, desde que a família atualize seu cadastro e permaneça nos critérios para atendimento no Programa. Se no decorrer dos 12 meses a famílias tem uma alteração na renda familiar, ainda assim pode continuar no Programa, até completar esse período. Para receber o benefício, é preciso estar registrado no Cadastro Único. Benefício é destinado a famílias em situação de pobreza, com renda per capita mensal de R$ 200 ou menos.

 

O levantamento aponta igualmente que 9% dos desligamentos do Renda Campinas ocorreram por conta de mudança de cidade; 5% foram em função de cadastro desatualizado, 4% porque a família beneficiária não resgatou o recurso durante 4 meses consecutivos e 3% em função de alteração na composição familiar.

 

Os dados mostram também que, em 2024, 30% dos titulares dos benefícios atuam como autônomos, enquanto 15% estão empregados com carteira assinada, revelando o esforço conjunto entre o programa e os próprios beneficiários, que têm buscado fontes de renda mais estáveis e seguras.

 

Outro dado relevante é a distribuição regional das famílias. A região Sul concentra o maior número de beneficiados, com 31%, em seguida vem a região Noroeste, com 24%, a Sudoeste com 23%, a Norte com 14% e a Leste com 8%. A maior parte dos responsáveis pela família está na faixa etária entre 25 e 34 anos (37%), seguida pela faixa de 35 a 44 anos. Sobre escolaridade, mais da metade dos beneficiários (54%) têm ensino médio, seguidos de 39% com Ensino Fundamental.

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