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Nossa Cidade

Representante das Nações Unidas conhece atividades do Centro de Resiliência de Campinas

As atividades do Centro de Resiliência de Campinas (CRDC) foram apresentadas ao representante do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), Clément da Cruz, nesta terça-feira, 11 de junho. A reunião foi realizada na Sala de Resiliência a Desastres no Paço Municipal. “Campinas tem um papel pedagógico. As lições e experiências têm que ir para outros municípios”, afirmou Clément.

 

No encontro, o oficial da UNDRR conheceu como as ações de resiliência em Campinas evoluíram ao longo do tempo e novidades como a renovação dos quadros da Defesa Civil, com 15 novos agentes. As ações para os próximos 10 anos, incluindo o Plano Local de Resiliência e Redução de Riscos de Desastres de Campinas, também foram destacadas, bem como o desempenho da cidade para adesão de novos municípios à iniciativa Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) das Nações Unidas.

 

“Levamos a pauta da resiliência para todos os municípios da região metropolitana de Campinas, para o Estado e o Brasil. Estamos disponíveis para auxiliar outros a integrarem a iniciativa e promovemos a importância da visão sistêmica, que engloba todas as áreas, para a efetividade da política pública”, afirmou o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado. Ele também ressaltou a importância da integração regional para o sucesso das Operações Estiagem e Verão na região, com “todas as cidades falando a mesma linguagem”, disse Furtado. 

 

Também foram apresentadas as experiências do município com a criação de Centros de Operação de Emergência (COEs), que têm caráter multidisciplinar e são acionados sempre que há uma emergência em saúde pública. A metodologia utilizada e a construção da autoavaliação da resiliência de Sistemas Alimentares; e de Pessoas com Deficiência em Situações de Desastres também foi explicitada. “Campinas é a cidade que mais implementou ferramentas e sua experiência vai ser muito útil para que outras cidades entendam que é possível fazer”, afirmou Clément. 

 

A reunião também teve participação da diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben, da Secretaria Municipal de Saúde, que contribuiu com uma fala sobre a importância de priorizar projetos de acordo com benefícios trazidos e impactos em outras áreas. Também estiveram presentes a assessora técnica do Devisa, Priscilla Pegoraro; a coordenadora de fiscalização Ambiental da Secretaria do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Heloísa Fava; a coordenadora de Fiscalização de Alimentos, Anne Dutra, mediadora do Scorecard de Sistemas Alimentares; e a agente da Defesa Civil, Lucilaina Teles, mediadora do Scorecard de Inclusão de Pessoa com Deficiência. 

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