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Nossa Cidade

Reuniões de Concursos revelam sonhos de candidatos com vagas de Campinas

Mais uma etapa dos concursos e processos seletivos, as reuniões de preenchimento de vagas têm revelado o sonho de muitos candidatos em fazer carreira na Prefeitura. Durante o encontro, os futuros servidores recebem informações sobre as vagas, documentos que devem apresentar e são encaminhados para o exame médico, após escolherem a vaga, de acordo com a classificação.

Na correria de conferir documentos, esclarecer dúvidas, passar informações sobre as próximas etapas, como exames admissionais, a equipe da Coordenadoria de Concursos, Recrutamento e Seleção também ouve histórias e muitos sonhos.

“Passar em um concurso público exige muito estudo e disciplina e a reunião de preenchimento de vagas é a primeira parte da concretização do sonho de assumir uma vaga”, explicou Juliana Miorin, coordenadora da área.

Juliana ouve muitos relatos durante essas reuniões. “Os candidatos nos contam como foi se preparar para o concurso; as dificuldades que tiveram; a vontade de atuar no serviço público; a alegria de ter visto seu nome entre os aprovados; e também histórias de quem passou pela reunião mais de uma vez e todas para cargos na própria Prefeitura”, contou.

Este é o caso de Valdenir Pereira de Araújo. Nascido em Votuporanga, ele viveu em Jacaraci, Bahia, antes de vir para Campinas. A trajetória na Administração Municipal começou pela Fumec. Ele foi professor do Ceprocamp entre 2010 e 2014, período em que também se casou – com uma professora da rede – e teve dois filhos (Vinícius e Eduardo).

Araújo prestou concurso e passou para o cargo de agente administrativo, onde ficou por 5 anos. Mas o sonho de voltar para a área da Educação foi mais forte e ele deixou Campinas e atuou em outras prefeituras, até passar novamente no concurso de Campinas, agora para diretor educacional.

“Essas experiências foram muito significativas para eu me preparar para o cargo tão sonhado em Campinas. Eu foquei muito em voltar a fazer parte da equipe de servidores da Prefeitura”, disse.

Para o futuro, o novo diretor educacional quer continuar estudando. “Fazer pelo menos um mestrado e, quem sabe, um doutorado tendo como base as práticas escolares e temas que valorizem, ainda mais, uma educação de qualidade, com equidade, acesso e permanência com todo suporte possível e mais valorização dos profissionais da educação”, completou.

Da rede privada para a rede pública

Formada em pedagogia, Aline Diniz trabalhou 13 anos na rede privada e há um e meio atua em uma escola municipal de Valinhos. Embora tenha realizado parte do sonho, que era trabalhar na rede pública, a pedagoga queria mesmo dar aula em escolas públicas de Campinas, sua cidade natal. E agora, depois de ser convocada do concurso para professora dos anos iniciais, ela vai completar seu sonho.

“Eu me preparei muito, fiz até cursinho”, contou. “A minha expectativa na Prefeitura é alta. Há mais de 10 anos eu tenho o sonho de trabalhar com escola pública e sempre soube que meu lugar é com as crianças da rede pública, o sistema educacional público, então estou bastante animada.

Fazendo carreira na Prefeitura

Alessandra Cristina Palermo vem de uma família de servidores públicos. Em 2012, prestou concurso para o cargo de agente administrativo e foi convocada dois anos depois, em 2014, para assumir a vaga. Na Secretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (na época Recursos Humanos) ela fez carreira e também concluiu a faculdade de psicologia.

No ano de 2017, já formada, a psicóloga começou a prestar concursos para sua área. “Queria atuar na área que estudei. Então prestei concursos em outras cidades, até que abriu um em Campinas”, disse. A vontade de passar era tão grande, que Alessandra usou um mês de Licença Prêmio – benefício que os servidores têm depois de 5 anos de efetivo exercício – para se preparar. E deu certo. Ela foi aprovada e em 2023 assumiu o cargo.

Hoje, ela trabalha no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), na Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

“Por estar na Prefeitura a 9 anos e já ter uma carreira na Secretaria de Gestão de Pessoas, não foi uma decisão fácil, mas acredito que foi a decisão correta para minha vida profissional e pessoal. Então valeu todo o esforço”, completou.

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