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Nossa Cidade

Sarampo: Saúde divulga balanço da campanha de intensificação da vacina

A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta sexta-feira, 11 de outubro, o balanço dos primeiros dias da campanha de intensificação da vacina contra o sarampo para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) que ainda não tomaram as doses indicadas para a idade. 

 

Entre segunda-feira, 7 de outubro, e quinta-feira, dia 10, foram vacinadas 486 crianças. Deste total, 226 têm entre 6 e 11 meses; 240 têm 1 ano; 11 crianças têm 2 anos; quatro têm 3 anos de idade e 5 têm 4 anos. 

 

“É muito importante que todas as crianças não vacinadas com idade entre 6 meses e menores de 5 anos sejam levadas aos centros de saúde para receber a dose. É nesta faixa etária que ocorrem os casos mais graves. Somente com a vacina é possível evitar o adoecimento e as mortes”, explica a secretária de Saúde em exercício, Andrea von Zuben. 

 

A vacinação está disponível em todos os centros de saúde da cidade. A campanha termina no próximo dia 25. 

 

O Dia D, idealizado para conscientizar a população sobre a importância da vacina, será no sábado, 19 de outubro. 

 

Uma segunda fase da campanha intensificará a vacinação de adultos, entre 20 e 29 anos, de 18 a 30 de novembro.

 

Situação da doença

Dados de novo boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta sexta-feira apontam 80 casos de sarampo confirmados em Campinas. Os casos foram notificados entre 8 de julho e o último dia 10.

Dos 80 casos, 26 foram registrados em menores de um ano; 20 são em crianças entre 1 e 4 anos; cinco, em crianças entre 5 e 9 anos; 1 entre 10 e 14 anos; quatro entre 15 a 19 anos.

Outros 16 casos ocorreram em adultos na faixa etária entre 20 e 34 anos; sete, na faixa entre 35 e 49 anos de idade. E ainda há um caso entre 50 e 64 anos. Não houve óbitos.

 

No Brasil 

Após ter sido considerado eliminado no Brasil, o sarampo voltou a registrar casos no país em 2018, inicialmente em Roraima e no Amazonas. O impulso para o retorno da doença foi a entrada de casos importados e a baixa cobertura vacinal no país.

A situação fez o Brasil perder o certificado de país livre da doença, que havia sido recebido da Organização Panamericana de Saúde (Opas) em 2016. Contribuiu também a disseminação de informações falsas sobre a vacina.

 

 

 

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