Connect with us

Nossa Cidade

Saúde alerta sobre incidência do vírus tipo 2 da dengue em Campinas

A Secretaria de Saúde fez um alerta nesta terça-feira, 26 de março, sobre a incidência do vírus tipo 2 da dengue em Campinas e a importância de manter os ambientes livres de criadouros. Todos os 556 casos confirmados na cidade são do tipo 2 da doença, vírus que não circulava no município desde 2011.

 

 

 

De acordo com o secretário de Saúde de Campinas, Carmino Antonio de Souza, a preocupação da Pasta é a suscetibilidade da população em relação ao tipo 2 do vírus. “As pessoas que tiveram o tipo 1 da doença, que predominou nos últimos anos, podem pegar o tipo 2 e adoecer com maior gravidade”, explicou a diretora do Devisa, Andrea von Zuben. Até o momento, não há registros de mortes e casos graves.

 

 

 

A região mais afetada pela dengue é a Noroeste (Campo Grande), nos bairros de abrangência do Centro de Saúde Floresta. “Há muito lixo nas ruas. A Prefeitura faz a limpeza e logo depois já tem gente jogando de novo”, comenta a diretora. “Temos um controle vetorial muito bom e estamos trabalhando de forma muito organizada nos bloqueios das áreas de transmissão, mas precisamos da ajuda da população no sentido de eliminar os criadouros”, acrescentou.

 

 

 

O secretário ressaltou a importância de as pessoas abrirem as casas para a vistoria das equipes de saúde. Dados da Pasta apontam que 80% dos criadouros estão dentro das residências. Por meio do telefone 156, é possível ter informação dos nomes dos profissionais que atuam nas ruas.

 

 

 

Medidas

 

As pessoas que sentirem algum sintoma da doença, como febre alta, dor muscular, fadiga, manchas vermelhas pelo corpo, náusea, vômito, entre outros, devem procurar um centro de saúde.

 

 

 

De acordo com Carmino de Souza, a rede de saúde deverá contar, além das unidades, com mais três pontos para hidratação em pacientes com dengue. “Ainda estamos avaliando os locais, mas um deles deverá ser próximo ao Hospital Mário Gatti, um na região Noroeste e talvez um na Sudoeste”, disse.

 

 

 

Para evitar

 

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

Sair da versão mobile