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Saúde amplia público-alvo para vacinação contra difteria, tétano e coqueluche

A Secretaria de Saúde de Campinas amplia a partir desta quarta-feira, 17 de julho, em caráter excepcional, o público-alvo para a vacina dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. A Pasta segue as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde em nota técnica, por conta do aumento global dos casos de coqueluche, e a dose está disponível em todos os centros de saúde.

Os grupos que podem ser contemplados temporariamente são:
 

  • Trabalhadores da saúde que atuam nos serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com o atendimento em: ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto; unidade de terapia intensiva (UTI) e unidades de cuidados intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI Canguru etc; berçários (baixo, médio e alto risco); e pediatria.
     
  • Profissionais que atuam como doula, acompanhando a gestante durante o período de gravidez, parto e período pós-parto.
     
  • Trabalhadores que atuam em berçários e creches, com atendimento de crianças até 4 anos de idade.

A Pasta destaca ainda que há vacinação seletiva para as pessoas comunicantes de casos suspeitos ou coqueluche.

“A principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação das crianças menores de 1 ano, aplicação dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade, vacinação de gestantes e puérperas, e de profissionais da área da saúde”, destacou a coordenadora do Programa de Imunização, Chaúla Vizelli.

A imunização contra essas doenças continua sendo ofertada para públicos já contemplados anteriormente, conforme recomendações do Calendário Nacional de Vacinação (CNV):
 

  • crianças: esquema vacinal primário é composto por 3 doses (aos 2, 4 e 6 meses de vida) da vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b), seguida dos reforços com a vacina DTP (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – tríplice bacteriana).
     
  • gestantes, com vistas à imunização passiva do recém-nascido, através da passagem de anticorpos via transplacentária, até que possa iniciar a vacinação contra a doença, recomenda, desde 2014, uma dose da vacina dTpa a cada gestação, a partir da 20ª semana gestacional. Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, administrar uma dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível e até 45 dias pós-parto.
     
  • para todos profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde atuantes em UTI/UCI neonatal convencional, UCI Canguru, berçários etc.).
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