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Saúde e Rede Mário Gatti apresentam relatório em audiência na Câmara
Gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas e da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar apresentaram, nesta terça-feira, 28 de fevereiro, o Relatório Detalhado do 3º Quadrimestre de 2022, na Câmara Municipal. A prestação de contas ocorreu em audiência pública da Comissão Permanente de Políticas Sociais e Saúde, presidida pelo vereador Paulo Haddad (Cidadania) e foi transmitida pela internet.
O balanço apresentado pelos gestores mostra que Campinas investiu R$ 1,76 bilhão em ações desenvolvidas pela Secretaria e pela Rede Mário Gatti em 2022. A maior parte dessas despesas (R$ 1,28 bilhão) foi paga com recursos arrecadados pelo Município com impostos, valor que representa 24,8% da receita de impostos, percentual acima do mínimo constitucional de 15% e do mínimo de 17% estabelecido pela Lei Orgânica de Campinas.
As despesas da Secretaria de Saúde somaram R$ 1,17 bilhão, dos quais R$ 540 milhões foram gastos com pessoal e encargos. Na Rede Mário Gatti, as despesas somaram R$ 598,7 milhões sendo R$ 256,4 milhões com pessoal e encargos.
O presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni, disse que foram muitos os desafios enfrentados no ano passado, como o fim dos contratos emergenciais, o que implicou em adaptações importantes para dar conta de todas as atividades de assistência. Para este ano, elencou alguns projetos que serão desenvolvidos.
Ele citou o chamamento público para contratar entidade para dotar a UPA Anchieta Metropolitana dos recursos humanos necessários, como já ocorreu nas UPAs Campo Grande e São José; a conclusão da reforma do pronto-socorro do Hospital Mário Gatti, a plena operação da Unidade Pediátrica Mário Gattinho, entre outras ações.
O secretário Municipal de Saúde, Lair Zambon, elencou, entre as ações para este ano, o monitoramento de toda a área da saúde pela Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp) e o investimento que está sendo realizado na Telessaúde, tanto em recursos como em pessoal e que será, segundo ele, um grande salto para a saúde na cidade.
Zambon disse também que um novo modelo da atendimento neonatal está em discussão com a PUC-Campinas e que, nas próximas semanas, a crise aberta pela interdição de leitos na Maternidade de Campinas será amenizada.