Nossa Cidade
Secretário de Agricultura conhece projeto da Usina Verde de Campinas
O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Junqueira, conheceu na tarde desta quinta-feira, 12 de setembro, o projeto da primeira usina verde municipal do Brasil, que está instalada em Campinas e entrará em operação em breve. Acompanhado pelo vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, Junqueira conheceu detalhes do projeto em apresentação conduzida pelo secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.
A usina verde vai transformar em adubo orgânico 300 toneladas diárias de galhos, folhas e grama resultantes das podas de árvores e folhagens dos espaços municipais da cidade. Receberá, também restos de frutas e verduras recebidos do Ceasa e lodo de esgoto enviado pela Sanasa.
O secretário estadual elogiou a iniciativa da Prefeitura de Campinas e mostrou interesse em replicar o projeto para outros municípios . “O projeto tem potencial para alcançar todo o Estado e o Brasil, com tecnologia de ponta”, avalou Junqueira.
A usina está instalada numa área de 164 mil metros quadrados na Fazenda Santa Elisa, onde fica o Instituto Agronômico de Campinas, o IAC, e utilizará a compostagem aeróbica para transformar o material. O diretor-geral do IAC, Sérgio Carbonell, acompanhou a reunião.
Expansão para outros municípios
Para o vice-prefeito, a visita do secretário foi importante porque mostra o reconhecimento pelo projeto. “O secretário falou no sentido de articular outros municípios com potencial para o mesmo projeto. Ele se aprofundou na visita de hoje e teve um olhar do secretário querendo replicá-lo para outros municípios como política de Estado”.
O secretário municipal, Ernesto Paulella, afirmou que a usina está dimensionada para atender as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas. “Eu acredito que a usina de compostagem vai dar muita visibilidade para a cidade de Campinas. A mostra foi dada aqui hoje com a visita do secretário do Estado”.
Paulella lembrou que a usina será um avanço muito grande para Campinas, que vai reaproveitar um quarto do lixo que é gerado pela Sanasa. “Serão menos 300 toneladas diárias de lixo, que deixarão de ser encaminhadas ao aterro sanitário”.