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Brasil

Simone Tebet defende reajuste de 100% na tabela do SUS

A candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, defendeu nesta sexta-feira (9) um reajuste de 100% da tabela SUS, com acréscimos anuais de 25% ao longo de 4 anos. Em visita ao Hospital de Base de São José do Rio Preto, em São Paulo, a candidata disse que os recursos da área da saúde não são investidos adequadamente.

“Dinheiro tem, mas ele vai pelos desvãos da corrupção”, disse Simone. “Isso é inadmissível. Nós fazemos política com ética, com respeito”, acrescentou Tebet.

De acordo as entidades do setor, a defasagem da tabela SUS chega a 60%, em termos históricos, o que resulta numa dívida de R$ 20 bilhões.

A candidata prometeu que vai zerar, em no máximo 2 anos, a fila de cirurgias, consultas e exames acumulados no SUS durante a pandemia. “Para isso, vamos manter o Estado de Calamidade e criar um crédito extraordinário”, assegurou.

Tebet anunciou também que promoverá a regionalização da saúde, um projeto previsto em seu programa de governo, com a criação de cerca de 300 polos regionais. A candidata pretende elevar gradualmente a participação da União no financiamento do SUS, que gira em torno de 42%, mas precisa alcançar ao menos 50%.

No início da tarde, Tebet visitou a cidade de Franca, no nordeste do estado de São Paulo. A senadora defendeu a reforma tributária para geração de empregos no país.

“Minha proposta é gerar empregos de qualidade, com carteira de trabalho assinada. Isso não é possível sem recuperarmos o poder da indústria com condições macroeconômicas estáveis, qualificação do nosso trabalhador, reforma tributária que diminua a carga da pessoa jurídica e ajuda financeira para os setores de tecnologia e inovação”, disse Tebet.

Segundo a candidata, é importante reduzir o Custo Brasil para estimular a economia e, consequentemente, gerar empregos e renda. “Diminuir o Custo Brasil significa o governo estar ao lado da iniciativa privada e do trabalhador. Além disso, é importante abrir o mercado para trazer os insumos mais baratos para que as máquinas operem com maior agilidade e menor custo para o setor produtivo”, disse.

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