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Nossa Cidade

Síndrome gripal em crianças eleva em 5 vezes procura na Rede Mário Gatti

As unidades da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar de Campinas registram aumento consistente no atendimento de crianças com sintomas gripais. As consultas nos hospitais municipais Mário Gatti e Ouro Verde e nas unidades de pronto atendimento já representam 65,6% dos atendimentos pediátricos ocorridos em abril.  

De um total de 17.353 crianças que buscaram assistência médica na Rede até ontem, 27 de abril, 11.368 apresentavam síndromes respiratórias. O aumento de atendimentos pediátricos vem sendo observado desde o final do ano, com número de atendimentos cinco vezes maior que o normal para o período e, com isso, antecipando o período de sazonalidade das doenças respiratórias, normalmente iniciado no Outono.

Em fevereiro, os hospitais Mário Gatti, Ouro Verde e UPAs atenderam por dia, em média, 278 crianças com síndromes respiratórias; em março, a média diária foi de 407; e em abril, 421. Essa crescente demanda reforça a necessidade dos pais levarem seus filhos para vacinar contra doenças como gripe e covid-19, e também o uso de máscaras nas escolas, medidas eficientes na prevenção de doenças respiratórias agudas graves. 

Neste próximo sábado, dia 30 de abril, Campinas realizará o Dia D de vacinação das 8h às 17h, em 35 unidades de saúde, contra gripe, sarampo e covid-19 para grupos contemplados. Crianças de seis meses e menores de 5 anos podem se vacinar contra a gripe e sarampo, e as maiores de cinco anos, contra a covid-19. Mais informações estão no link https://vacina.campinas.sp.gov.br/vacinas/gripe.

“Os casos covid-19 reduziram bastante, mas as medidas de prevenção adotadas na pandemia _ como uso de máscara, lavagem das mãos e álcool em gel _, precisam continuar também no enfrentamento das síndromes respiratórias agudas graves”, disse o presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni.

A maioria das crianças internadas tem menos de dois anos de idade e está com bronquiolite, doença provocada pelo vírus sincicial. “O uso de máscaras nas escolas tem que ser mantido. Não pode haver relaxamento enquanto o período de sazonalidade das doenças respiratórias não passar, porque corremos o risco de faltar leitos para atendimento. Crianças sem máscaras nas escolas podem ser infectadas e levar os vírus respiratórios para casa e transmitir para os irmãos menores”, observou Bisogni.

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