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Tanque do Dinho, o hipopótamo do Bosque, passa por limpeza completa

Os funcionários do Bosque dos Jequitibás realizaram, no último domingo e segunda-feira, dias 30 e 31 de maio, uma das tarefas mais importantes e trabalhosas da rotina de manutenção do espaço: a limpeza do tanque de água onde vive Dinho, o hipopótamo que mora no local.

O trabalho é feito em três etapas. Primeiro, é preciso esvaziar completamente o tanque, o que foi feito no domingo. Depois, é executada a limpeza com água corrente, para retirar todo o material orgânico, já que o animal defeca na água. Em seguida, o recinto é abastecido novamente com água limpa e tratada. “Esta operação é importante para manter a saúde e a qualidade de vida do nosso hipopótamo”, explica Douglas Presotto, veterinário do Bosque.

O hipopótamo é um animal semiaquático, ou seja, passa parte do seu dia na água e parte na terra. Segundo o veterinário, o animal consegue ficar até 10 minutos submerso, sem respirar.

A água é necessária para umedecer a pele do hipopótamo. “A pele dele precisa estar sempre molhada. Por meio da pele, que é bem grossa, ele se protege do sol. Sob a pele há uma espessa camada de gordura, que age como isolante térmico no calor”, esclarece Douglas.

Dinho

Dinho tem 13 anos e chegou ao Bosque no dia 3 de setembro de 2008. Ele nasceu no zoológico municipal de Americana e foi transferido para Campinas ainda jovem. Pesa mais de uma tonelada.

O hipopótamo é herbívoro – ou seja, só se alimenta de plantas. O cardápio de Dinho no Bosque inclui de oito a dez abóboras por dia, uma ração especial para este tipo de animal, um tipo de alimento que é chamado de “volumoso” (composto por capim), frutas e folhas. 

A expectativa de vida do bicho é de 35 a 40 anos na natureza. Uma fêmea de hipopótamo que morou no Bosque anteriormente, chamada Carioca, morreu com 46 anos e 1.600 quilos.

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