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Todos contra o Aedes: Região Leste recebe Mutirão para Prevenção e Combate contra a Dengue

Imóveis de nove áreas da região Leste de Campinas receberam na manhã do último  sábado, 9 de março, o 6º Mutirão para a Prevenção e Combate à Dengue. A ação envolveu cerca de 100 agentes da saúde que visitaram imóveis dos núcleos residenciais Gênesis, Getúlio Vargas e Dom Bosco, Parque São Quirino, Jardim Santana, Vila Nogueira, Cafezinho, Jardim Nilópolis e Capadócia.
 
“Essas ações são importantes e intensificam, no final de semana, o enfrentamento da dengue. É importante que a população participe da prevenção, com a eliminação de focos do mosquito transmissor.  Verificar, uma vez por semana dentro das casas e quintais, a existência de criadouros é fundamental para a gente reduzir a transmissão”, disse o prefeito Dário Saadi, que acompanhou a ação dos agentes de saúde.
 
O mutirão, que teve início às 8h e foi até 12h, é multisetorial e contou com apoio de profissionais das secretarias de Serviços Públicos, Habitação, Educação, Assistência Social e de Trabalho e Renda, além da Guarda Municipal, Defesa Civil, Sanasa e Emdec. O balanço das ações será divulgado nesta segunda-feira, 11.
 
Na ação, além da vistoria dos imóveis, o mutirão incluiu a retirada de resíduos e entulhos descartados em áreas púbicas e limpeza de bocas de lobo.
 
Casos
 
Campinas registrou 15.310 casos confirmados e três mortes até sexta-feira e, pela primeira vez na história, a cidade tem a circulação simultânea dos sorotipos Den 1, Den 2 e Den 3. 
 
Desde o início de outubro a cidade tem apresentado condições climáticas consideradas ideais para o desenvolvimento e proliferação do Aedes aegypti. A Saúde também observou aumento de casos confirmados de dengue nas últimas semanas, e projeções indicam a possibilidade de a cidade alcançar o pico da epidemia no mês de abril.
 
Campinas está em estado de emergência para dengue. Decretado na quinta-feira pelo prefeito Dário Saadi, a medida permite a adoção de ações administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento de casos da doença. 
 
O decreto inclui direcionamento de recursos financeiros e agilidade na compra de insumos como soro e materiais para nebulização, pagamento de horas extras e eventual contratação de pessoal para reforçar a assistência em saúde. Também possibilita recebimento de aporte financeiro do Ministério da Saúde, com valor a ser confirmado, para apoio nas ações de prevenção e combate à doença.
 
Internações
 
 Dados da Saúde mostram que 1,9% das pessoas com dengue precisou de hospitalização. Diferentemente da covid-19, ela costuma ser curta para pacientes com dengue, com tempo médio de até quatro dias, e ocorre até o quadro se estabilizar. 
 
O aumento de internações não excedeu a capacidade do sistema de saúde público. Ele está preparado para lidar com essa demanda adicional sem impactar em outros procedimentos hospitalares.
 
Campinas já teve, neste ano, dois casos importados de chikungunya. As pessoas se infectaram em Minas Gerais, estão bem, e não há circulação do vírus na cidade.

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