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Última Audiência Pública sobre o Plano Diretor Estratégico conta com presença de um público de mais de 150 pessoas
Na manhã deste sábado a Câmara de Campinas abrigou a última, de uma série de seis, audiências públicas que foram realizadas para discutir e garantir a participação popular no desenvolvimento do Plano Diretor Estratégico de Campinas. O encontro contou com a presença de cerca de 150 pessoas, sendo que ao menos 30 fizeram perguntas e deram sua opinião sobre o processo, além das dez perguntas enviadas pelo site da Câmara, daqueles que não puderam participar pessoalmente.
A temática deste último encontro foi: “Desenvolvimento Econômico, Rural e Social”, por isso a audiência foi conduzida pelo vereador Vinicius Gratti (PSB), que é presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara e contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo, André Von Zuben e de Guztavo Zuccato, assessor da secretaria de Finanças.
Von Zubem falou sobre a importância do PDE para destravar a cidade, principalmente do ponto vista da zona rural da cidade. Campinas possui 51% do seu território classificado como zona rural, sendo que nela vivem cerca de 20 mil pessoas de um total de 1 milhão e 200 mil habitantes. “Com o Plano Diretor vamos poder dar condição de desenvolvimento para essas regiões, possibilitando a industrialização da produção rural, desenvolver o potencial turístico, incluindo a gastronomia, além de ampliar a oferta para programas sociais para àqueles proprietários que não produzem, mas que querem desenvolver empreendimentos de interesse social, por exemplo”, explica.
Já Zuccato adiantou que o PDE é o início de um grande processo que a cidade vai passar em busca do desenvolvimento ordenado e de justiça social. Ele explica que plano diretor também apresenta um planejamento tributário, que ao longo dos anos trarão reflexos tributários para o munícipio. “A pasta de Finanças está fazendo toda a revisão da planta genérica da cidade com base no ordenamento proposto no Plano Diretor”, revela.
Para Rafa Zimbaldi (PP), presidente da Câmara e responsável pela convocação de todas as audiências públicas o projeto do Plano Diretor está pronto para ser votado, como deve acontecer na próxima segunda-feira (04/12). “A conclusão da votação do PDE vai desencadear o início de outro processo dentro do Legislativo que será a tramitação das leis complementares ao PDE, como por exemplo a Lei de Uso e Ocupação do Solo, Plano de Manejo etc. Todas essas propostas também serão amplamente discutidas e com acesso para que a população participe e colabore com o seu desenvolvimento”, garante Rafa.
Participaram também da audiência os vereadores Luiz Henrique Cirilo (PSDB), Luiz Rossini (PV), Professor Alberto (PR), Marcos Bernardelli (PSDB), Gilberto Vermelho (PSDB), Filipe Marchesi (PR) e Zé Carlos (PSB). Além do presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU)
Presente de Natal
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Carlos Augusto Santoro afirmou ao final da audiência que já ganhou seu presente de natal. “Fiquei muito contente em poder ouvir de muitos munícipes elogios, principalmente com relação a forma como conduzimos o desenvolvimento do PDE, até mesmo os que possuem divergências de alguns conceitos apresentados, concordam que todos puderam participar”.
A pasta é a principal responsável pelo desenvolvimento do texto do PDE, portanto, mesmo com as audiências temáticas promovidas pela Câmara, o secretário Santoro esteve presente em todas as seis Audiências Pública do Legislativo e também nas promovidas pelo Executivo, além das diversas reuniões no seu gabinete. Tudo isso, para segundo ele, dar total transparência e acesso a participação popular. Para garantir isso, o secretário chegou a passar seu celular pessoal, ao vivo, durante a transmissão da audiência para que um munícipe pudesse encaminhar, posteriormente, uma dúvida que tinha. “Eu atendo a todos, as pessoas precisam desmistificar essa suposta distância que existe entra a população e gestor público”, garante Santoro.
O PDE está na pauta de votação da Reunião Ordinária de segunda-feira (04/12), quando os vereadores analisam a legalidade da proposta. Porém o secretário adianta que a discussão do plano deve ser contínua. “O plano ser votado em si, não significa que todo esse processo se encerra, com o passar dos anos, ele deve ser revisto e continuar sendo discutido, é isso, inclusive que deveria ter acontecido nos outros planos”, finaliza Santoro.
Texto e foto: Central de Comunicação Institucional da CMC