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UPAs passam a realizar trombólise em pacientes com diagnóstico de infarto

As unidades de pronto atendimento (UPAs) da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar passaram a realizar trombólise em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. O procedimento utiliza medicação para dissolver o coágulo de sangue que está obstruindo as artérias do coração.
 
“O início precoce do tratamento reduz o risco de morte por infarto ou de complicações tardias como insuficiência cardíaca”, afirma o presidente em exercício da Rede Mário Gatti, Steno Pieri.
 
Entre 300 mil a 400 mil casos de infarto agudo do miocárdio ocorrem no Brasil anualmente, segundo o Ministério da Saúde que estima que a cada cinco a sete casos ocorra uma morte. Em Campinas, 848 pessoas morreram de infarto em 2023, segundo o Sistema de Informação de Mortalidade da Secretaria Municipal de Saúde.
 
O uso da medicação ocorre após as equipes das unidades passarem por capacitação do Núcleo de Educação em Urgências (NEU) do Atendimento Pré-Hospitalar da Rede Mário Gatti.
 
Tele-ECG
 
Para indicação da trombólise, os profissionais das UPAs estão recebendo importante auxílio de profissionais do HCor de São Paulo por meio da telemedicina cardiológica (Tele-ECG).
 
Nessa parceria, os eletrocardiogramas de urgência realizados nas UPAs são enviados pela internet para cardiologistas do HCor, junto com informações clínicas, doenças de base e medicação que o paciente utiliza. Em até 15 minutos, os cardiologistas emitem o laudo confirmando ou não a patologia cardíaca.
 
No caso de infarto, ocorre também a indicação da trombólise, se necessário.
 
A ação com o HCor ocorre porque as UPAs foram incluídas no projeto Boas Práticas na Atenção à Cardiologia e Urgências Cardiovasculares, uma parceira do Ministério da Saúde com o Hospital Beneficência Portuguesa, o HCor Associação Beneficente Síria e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).
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