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Usina Verde de Campinas está em fase final de montagem da estrutura

A Usina Verde de Campinas, que produz adubo orgânico a partir de resíduos de poda de árvores, restos de frutas e lodo de esgoto, está na fase final da montagem da estrutura, que ficará completa até o fim de fevereiro. Estão sendo instaladas coberturas sobre o terreno onde fica esse material, fundamentais para garantir e otimizar a operação dos processos de compostagem, que é feita com máquinas, e evitar a atração de aves.

A cobertura é de polietileno de alta densidade, transparente, um material resistente e durável, instalada sobre uma estrutura metálica. Está sendo instalada em sete pavilhões e vai abranger uma área total de 200 metros por 75 metros.

A Usina Verde começou a funcionar, em forma de piloto, no início de 2020. Em novembro, foi oficialmente inaugurada. Recebe cerca de 100 toneladas diárias de material e transforma em adubo orgânico, que rendem aproximadamente 30 toneladas do composto.

Inicialmente, o adubo começou a ser utilizado no cultivo de espécies arbóreas e de flores, no Viveiro Municipal, e em experimentos com sementes, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e agora foi ampliado e está sendo utilizado pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) principalmente em canteiros e áreas onde são plantadas flores, mudas de árvores e feita troca de grama.

Transformar esses resíduos em adubo orgânico, além da riqueza de nutrientes, traz ganhos financeiros e ambientais à cidade. De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, o material deixa de ir para aterro sanitário, liberando mais espaço, e gerando economia. E, por passar pelo processo de compostagem, deixa de gerar chorume e emitir gás metano, um dos mais maléficos à camada de Ozônio.

A implantação e o funcionamento da Usina é uma parceria da Secretaria Municipal de Serviços Públicos com a Sanasa, a Ceasa (Centrais de Abastecimento de Campinas) e o IAC (Instituto Agronômico de Campinas). A Usina fica numa área de 17 hectares dentro da Fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

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