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Usina Verde de Compostagem pode ser modelo para Ribeirão Preto
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, recebeu na manhã desta terça-feira, 6 de julho, o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, na Usina Verde de Compostagem de Campinas, que fica na Fazenda Santa Elisa, área do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). É a primeira usina pública de compostagem, nesses moldes, no Brasil. O secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, acompanhou a visita e explicou detalhes técnicos do funcionamento, destacando a importância da usina.
“O prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, veio aqui conhecer de perto a Usina Verde de Compostagem de Campinas e pensa em levar este modelo para a cidade de Ribeirão. A Usina Verde faz a compostagem com galharia, restos de poda de árvores e lodo de esgoto da Sanasa”, disse o prefeito, Dário Saadi. Ele acrescentou que, em breve, a usina receberá também resíduos da Ceasa, e que o equipamento já está preparado para essa próxima fase.
“Hoje acompanhamos um pouco da produção na Usina Verde de Compostagem de Campinas”, disse o prefeito de Ribeirão Preto. Duarte Nogueira contou que avalia uma área viável e adequada para a implantação de um projeto como este na sua cidade.
A usina produz adubo orgânico a partir de lodo de esgoto da Sanasa. Também utiliza galharia e restos de poda enviados pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) e, em pouco tempo, acrescentará ao material sobras de frutas e verduras vindas da Ceasa.
O projeto da usina foi elaborado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos e o funcionamento tem a parceria da Sanasa, Ceasa (Centrais de Abastecimento de Campinas) e IAC (Instituto Agronômico de Campinas). A usina ocupa uma área de 17 hectares dentro da Fazenda Santa Elisa, do IAC, onde fica a sede da secretaria de Serviços Públicos.
Economia de R$ 2 milhões mensais
O IAC é o responsável por medir a fertilidade do adubo e certificar a qualidade. Com capacidade para transformar até 300 toneladas por dia de resíduos em adubo, a usina está funcionando, atualmente, com capacidade de 100 toneladas por dia.
O trabalho da usina gera uma economia de R$ 2 milhões por mês para a Prefeitura. Isso é possível porque o material que seria destinado ao aterro sanitário é reaproveitado.
Também acompanharam a visita os secretários municipais de Ribeirão Preto de Infraestrutura, Carlos Eduardo Nascimento Alencastre; de Meio Ambiente, Catherine D´Andrea, e o superintendente do Departamento de Água e Esgoto, Antonio Carlos Oliveira.
O grupo contou ainda com o secretário-executivo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, Francisco Matturro e o assessor técnico da Secretaria de Agricultura do Estado, Orlando Melo de Castro, entre outros.