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Usuários do Centro Dia para Pessoa com Deficiência têm festa de Natal
Pela primeira vez desde sua implantação, em novembro de 2013, usuários do Centro Dia da Pessoa com Deficiência tiveram sua festa de Natal. Fato que merece destaque considerando que os participantes são pessoas com múltiplas deficiências e que normalmente sofrem com o isolamento social.
Desta vez, eles se reuniram para o almoço, prolongando a reunião com um lanche e bolo especial no final da tarde. Até o Papai Noel apareceu para uma visita, na confraternização que contou também com os familiares e toda a equipe que atua no trato direto e diário com as PcDs.
O Centro Dia atende pessoas com deficiência que viveram situação de violência doméstica, são adultos com dificuldades de autonomia e de coordenação motora, ou precisam de cuidados e de socialização. A rotina do trabalho inclui oficinas de cuidados pessoais, de artesanato, de música e de expressão corporal, além das atividades físicas.
A festa natalina foi uma iniciativa da equipe responsável pelo Centro. Os serviços oferecidos pelo local são executados pela Sorri Campinas, entidade conveniada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.
A equipe planejou a confraternização como possibilidade de integração, convivência e inclusão dos 36 usuários que necessitam de cuidados e proteção especial. A gestão do serviço fica a cargo da coordenadoria de Proteção Social Especial de Média Complexidade da Secretaria Municipal de Assistência, que acompanha o trabalho e busca implementar ações diferenciadas. O objetivo é proporcionar aos usuários novas vivências, na perspetiva da inclusão e da autonomia.
“A Festa de Natal foi emocionante, havia quem nunca tivesse visto o Papai Noel”, disse Angélica Bossolani Batista, coordenadora de Proteção Social Especial de Média Complexidade. Ela explicou que a festa teve o propósito de pensar no usuário, “de olhar para eles como sujeito que tem a perspectiva de autonomia e direito à cidadania e à inclusão social. Na festa, eles vivenciaram uma situação de cotidiano que é tão distante deles”, completou.