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Nossa Cidade

Vice-prefeito participa de comemorações dos 43 anos da Academia Coquinho

O vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, representando o prefeito Jonas Donizette, participou na sexta-feira, 24 de maio, da comemoração de 43 anos de história, memória e legados negros da Academia de Capoeira Coquinho Baiano. Foi uma noite de homenagens aos mestres e contramestres da Academia, que tornou-se referência de capoeira e palco para encontros e discussões das mais variadas manifestações culturais brasileiras. Houve entrega de honrarias, menção honrosa e medalhas.

“A capoeira é uma filosofia de vida, um modo de ver a vida, além de um instrumento de transformação social. Esses 43 anos eu tenho certeza que valeram a pena. Que venham mais 43 anos”, disse o vice-prefeito para outras autoridades, convidados e alunos da Academia presentes no evento. O secretário municipal de Cultura, Ney Carrasco, deu parabéns aos mestres e contramestres, “guardiões da cultura afrodescendente”. “Em um momento que a cultura vem sendo tão atacada, é gratificante ver um projeto lindo como esse chegar a essa idade”.

A secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Elaine Jocelaine Pereira, destacou  “toda a crescente atuação da Academia na cidade de Campinas”. “Essa representatividade que a Coquinho Baiano tem não só na arte da capoeira, mas nos corações de todas as pessoas que passaram, passam e continuam a história ao longo dos anos”.  Eliane Jocelaine lembrou que a capoeira é reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. “É a partir dessa arte, dessa luta de resistência, que a gente abraça a nossa negritude se reafirmando como um povo negro em um Brasil com tantas dificuldades, mas que também nos recebe para que a gente busque novas oportunidades”.

A Coquinho Baiano cuida de vários projetos sociais com o intuito de ensinar a capoeira para crianças, adolescentes e adultos carentes na cidade de Campinas. O projeto comandado pelo mestre Tuim, “Crescer Gingando”, tem hoje 80 participantes nos bairros Vila Formosa, Costa e Silva. Na Vila Palmeiras cerca de 50 pessoas fazem parte do projeto Ser. No bairro Itatiaia é comandado pelo mestre Macaco e tem cerca de 70 alunos.

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