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Nossa Cidade

Vila Aurocan tem manhã de mobilização cidadã pelo Junho Violeta

Uma manhã de clima ameno, recheada de música, serviços públicos, feira de artesanato, quitutes e diversão encantou o público na Praça Roma Palazzi Brásio, na Vila Aurocan. A ação social celebrou o Junho Violeta, movimento global instituído pela ONU com o objetivo de aumentar a conscientização e combater a violência contra idosos.

Para Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, o evento foi uma expressão de cidadania e conscientização. “Esse encontro evidencia como é importante conscientizar a população sobre seus direitos e sobre os serviços que o poder público coloca à disposição da comunidade”, afirmou.

No local, das 9h às 12h, o público encontrou uma unidade móvel do Cadastro Único, um estande da Emdec, do Centro Público de Atendimento ao Trabalhador de Campinas (CPAT), do projeto Vitalittà da PUC-Campinas, a Feira das Mulheres Empreendedoras 60+, apresentações teatrais, apresentação do Grupo de Capoeira “Crescer Gingando” e a apresentação do Águias Handbal Brasil.

A iniciativa foi resultado de uma parceria entre a Coordenadoria de Políticas Públicas Sociais para a Pessoa Idosa, o Conselho Municipal do Idoso e o Projeto “Ação Social Bom Amigo”. O Projeto “Ação Social Bom Amigo”, que apoiou o evento, é uma associação de moradores do bairro que realiza diversas ações sociais e tem se preocupado com o isolamento dos idosos no território desde o início da pandemia.

Dados

Segundo dados do Sistema de Notificação de Violência (Sisnov de Campinas, de 2017 a 2021, foram registradas 703 ocorrências. Houve uma tendência geral de redução nos índices de violência contra idosos, passando de 104 em 2017 para 96 em 2021. No entanto, houve um aumento significativo em 2022, quando os registros subiram para 167, um crescimento de quase 74% em relação ao ano anterior. A mesma base de dados informa que há muito mais vítimas do sexo feminino (501) do que do sexo masculino (202). 

Em relação à cor das vítimas, a maioria é branca (427), seguida por pardos (117) e pretos (100). Há também uma quantidade significativa de casos em que a cor da vítima é desconhecida (48) e uma pequena quantidade de vítimas amarelas (9).

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